As ruas do Centro de Manaus estão cada dia mais alagadas e comerciantes já sentem o ímpacto em seus estabelecimentos. A primeira rua que foi impactada pela subida das águás foi a rua dos Bares, que desde o dia 3 de abril , quando o nível do Rio Negro alcançou 29,16 metros e os comerciantes chegaram nas suas loja e já depararam com a inundação. Alguns deles relataram ter amargado alguns prejuízos com produtos que ficavam no assoalho do estabelecimento e ficaram molhados.
“Não é assim todos os anos, não, mas este ano já pode ser comparado com o de 2009 e 2012, pois a cada dia, as águas estão mais altas, desde a semana passada, toda vez que chove, ou seja, diariamente, a água sobe a calçada e entra na minha loja. Já estamos providenciando umas grades para a contenção das águas, se não vou perder meu material”, contou o comerciante Freitas.
Segundo o comerciante Freitas, que trabalha há 11 anos no Centro de Manaus , as chuvas das últimas semanas têm provocado alagamentos em todas ruas do entorno da Feira da Banana, onde ele possui o estabelecimento. Ele relatou que quando os carros passam, mesmo devagar, as águas sobem e invadem todo o estabelecimento.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a previsão é de que neste ano o nível do rio chegue até a 30,35 metros, ultrapassando a cheia histórica de 2012, quando o rio chegou a 29,97 metros.
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No último domingo (9), pontes de madeira começaram a ser construídas para facilitar o acesso de traseuntes que precisam passar no local tomado pelas águas. O que antes era uma rua agora parece mais um igarapé, e é necessário que tantos os trabalhadores quanto os clientes que buscam o local utilizem as pontes para caminhar.
O prefeito de Manaus, David Almeida, disse que será construído mais de 400 metros de pontes na área da feira Manaus Moderna, no Centro.
“A Prefeitura de Manaus já está se antecipando, preparando para o que se anuncia como a maior cheia. Nos próximos dias, esta área já deve estar sob as águas e estamos construindo essas passarelas para que a população possa transitar de uma forma mais tranquila” disse David Almeida.
Devido ao avanço das águas, os feirantes devem ser realocados para uma balsa, que servirá como feira provisória durante o período de cheia na capital.
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“Parte da feira já está sendo afetada e nós temos uma balsa em frente à feira, para que a gente construa uma feira provisória, possibilitando uma condição aos feirantes para a comercialização e também às pessoas que vêm consumir nessa feira”, ressaltou o prefeito, que neste domingo visitou outros dois pontos que recebem a operação “Cheia 2021”.
Por determinação do prefeito David Almeida, fou realizado uma força-tarefa em cinco pontos da cidade com as construções de pontes e/ou passarelas, para minimizar os danos causados pela cheia e normalizando a trafegabilidade das pessoas que residem nos locais atingidos, de acordo com o secretário chefe da Casa Militar, tenente William Dias.
A construções de pontes, que já somam mais de 600 metros construídos em dois dias, dentre eles: rua dos Barés, beco Porto 7 e Manaus Moderna, no Centro; beco das Flores, na Aparecida; beco Ana Nogueira, José de Inocêncio e Ajuricaba, no Educandos.
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Todas as Zonas da capitão sofrem com alagamentos
Desde o mês de março, diversos pontos da cidade sofreram alagações sendo que também houve deslizamentos de terras, barrancos e desabamento de casas. As informações são Defesa Civil do Município que diariamente tem se deslocado para atender as famílias afetadas.
Registros como o da avenida Torquato Tapajós, nas proximidades do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, a o sentido Centro-bairro ficou completamente alagado e um caminhão foi “engolido” pela força da água também foi registrado, desta vez, pelo agentes de trânsito.
Na avenida Liberdade, no Colônia Terra Nova, Zona Norte de Manaus. A rua ficou alagada e impossibilitou passagem de pedestres e veículos no local.
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