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‘#ConteComigoBolsonaro’: Tag ganha força no Twitter após defesa contra o Lockdown

A tag ultrapassou a marca de 60 mil citações no Twitter após o presidente Jair Bolsonaro ter se posicionado contra as políticas de Lockdown
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'#ConteComigoBolsonaro': Tag ganha força no Twitter após defesa contra o Lockdown
'#ConteComigoBolsonaro': Tag ganha força no Twitter após defesa contra o Lockdown

Neste sábado (20), a tag #ConteComigoBolsonaro ultrapassou a marca de 60 mil citações no Twitter após o presidente Jair Bolsonaro ter se posicionado duramente contra as políticas de Lockdown instituídas recentemente por governadores de estados brasileiros ao redor do país.

O presidente afirmou que “jamais decretaria lockdown”. “O meu Exército não vai para a rua para cumprir decreto de governadores. Não vai. Se o povo começar a sair de casa, entrar na desobediência civil, não adianta pedir o Exército, porque meu Exército não vai. Nem por ordem do papa. Não vai”, afirmou, exaltado.

Mais cedo, Bolsonaro afirmou que os chefes de Executivo locais estão “matando” a população. Ele citou a ação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o toque de recolher adotado por governadores dos estados da Bahia, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal. No pedido, o mandatário quer que a Corte declare a inconstitucionalidade das medidas adotadas para evitar a disseminação da COVID-19.

No Twitter, o posicionamento engajou pela tag #ConteComigoBolsonaro após o descontentamento em diversos municípios que enfrentam altos índices de desemprego por conta das medidas restritivas na pandemia.

Confira alguns tuites da tag:

Bolsonaro ainda fez alerta para o “caos” e disse que a fome vai tirar as pessoas de casa. “O caos vem aí. A fome vai tirar o pessoal de casa. Vamos ter problemas que a gente nunca esperava ter, problemas sociais gravíssimos. Eu tenho mantido todos os meus ministros informados do que está acontecendo. E ainda me culpam, como se eu fosse um insensível no tocante às mortes. A fome também mata. A depressão tem causado muitos suicídio no Brasil. Onde é que nós vamos parar? Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça?”, declarou.

Falando a apoiadores, o presidente questionou se a população está preparada para uma ação mais dura do governo federal em relação ao atual cenário. “O que que é dura? Para dar liberdade ao povo. Para dar ao povo o direito de trabalhar. Não é ditadura não”.

Ainda de acordo com ele, fome, miséria e pobreza são terrenos férteis para a ditadura. “O homem com necessidade perde a razão. Estão esperando o quê? Vai chegar o momento, eu gostaria que não chegasse, mas vai acabar chegando”.

O presidente afirmou que prefeitos e governadores estão humilhando a população, dizendo que “defendem a vida”. “Eles estão matando essas pessoas”, pontuou.

Em outro momento, o chefe do Executivo disse que “nós estamos virando sopa no Brasil”, e que o objetivo do lockdown era achatar a curva para dar tempo de os hospitais se prepararem. Bolsonaro perguntou onde estão os bilhões de reais enviados pelo Governo Federal aos estados e municípios.

“Estamos há um ano achatando a curva. Achatar a curva para quê? Para dar tempo de os hospitais se prepararem, eu dei dezenas de bilhões de reais, onde está esse dinheiro?”.

Depois do auxílio emergencial, a segunda maior despesa do Governo Federal é com os repasses de ajuda aos estados e municípios. Dos R $60,2 bilhões liberados pela Medida Provisória 978/20, foram repassados R $30,1 bilhões.

Leia também: Bolsonaro: ‘Meu Exército não vai cumprir lockdown. Nem por ordem do papa’

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