Kim Jong-un revelou que a Coreia do Norte está enfrentando uma “grande crise”, ao demitir funcionários do partido por negligência em relação ao fracasso em implementar medidas para proteger os cidadãos do impacto da pandemia Covid-19.
O líder norte-coreano manteve uma reunião com membros do partido dos trabalhadores para punir as autoridades por não protegerem os cidadãos implementando medidas para enfrentar a pandemia, demitindo algumas figuras importantes por negligenciarem seu dever, de acordo com um relatório da agência de notícias estatal da Coreia do Norte, KCNA, na quarta-feira (30).
Embora a KCNA não tenha fornecido detalhes específicos sobre a situação, descreveu Kim Jong-un como declarando que o país estava sofrendo de uma “grande crise” causada por funcionários que “negligenciaram a implementação de decisões importantes” que garantiriam “o segurança do estado e segurança das pessoas. ”
As demissões ocorrem apesar da Coreia do Norte não ter confirmado que teve nenhum caso Covid-19, mesmo que a Coreia do Sul e as autoridades americanas sugiram o contrário. No entanto, o país asiático implementou medidas rigorosas, como fechamento de fronteiras e restrições de viagens, para evitar a importação de novas cepas do vírus.
Respondendo às ações do líder norte-coreano, o vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Choi Jong-kun, disse que Seul não tinha mais nada a acrescentar, a não ser reiterar que havia expressado uma “vontade de ajudar” Pyongyang a combater a pandemia, oferecendo “tudo o que puder Imagine.”
Em julho do ano passado, a Coreia do Norte anunciou que havia declarado estado de emergência, bloqueando uma cidade fronteiriça com a preocupação de que um desertor tivesse retornado ilegalmente da Coreia do Sul através da fronteira com sintomas de Covid-19. No entanto, não fornecia mais informações sobre a condição do indivíduo, se ele havia sido testado para coronavírus ou quão extensa poderia ter sido sua disseminação subsequente.
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