Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Coronel Menezes fala de gestão na Suframa e sobre seu futuro na Política

"Mas eu vejo que a questão toda é questão de ego, prepotência, soberba e vaidade de um senador. Na realidade ele conduziu todo esse processo de arranhão, eu creio que foi uma pequenês muito grande da parte dele", disse Menezes.
Especial Publicitário
Menezes
Menezes

O ex-superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o coronel Alfredo Menezes, falou na tarde desta sexta-feira (19), sobre sua saída da autarquia para concorrer ao pleito de 2020 como pré-candidato a prefeito de Manaus.

A entrevista foi realizada durante o Programa Resenha Política do Portal Tucumã. Na ocasião, Menezes fez um breve relato de sua gestão frente à Suframa. De acordo com o coronel, sua gestão foi muito positiva, mesmo com a polêmica gerada em torno da redução do Imposto sobre os Produtos Industrializadados (IPI) nos concentrados.

“Foi uma experiência pra mim muito gratificante, com muito aprendizado, creio que para às duas, no meu caso e do outro lado os servidores, e ainda tem claro, uma terceira parte que são os nossos clientes, que são representados pelas entidades de classe, os empresários e a sociedade como um todo. A Suframa ela teve um diferencial para mim, porque entrou um componente que não tinha nas outras duas anteriores, que foi simplesmente o componente político”, ressaltou Menezes que já geriu ordenador de despesas no Exército e em uma instituição financeira.

Perguntado sobre as “ranhuras” que houveram em sua gestão diante à Suframa com a classe política, Menezes disse que não viu dessa forma e disse que muita coisa foi feita por um senador da bancada amazonense em Brasília, embora não tenha falado diretamente o nome do parlamentar, o coronel deixou bem claro de quem estava falando no momento do questionamento.

“Eu não sou homem de arrodeios, eu sou um homem direto. Até porque quando você é direto, você vai sempre falar a verdade e a mesma coisa em qualquer entrevista. Vamos ser muito francos, nós não tínhamos, por parte do governo federal e local, ou mesmo pelas entidades de classe nenhum arranhão, nenhuma mácula, para que nós pudéssemos sair da Suframa. Mas eu vejo que a questão toda é questão de ego, prepotência, soberba e vaidade de um senador. Na realidade ele conduziu todo esse processo de arranhão, eu creio que foi uma pequenês muito grande da parte dele. São pessoas que acreditam que são os donos do estado, eu vejo que essa política que nós temos que mudar, então ele não tinha motivos desde o início. Eu nunca o desrespeitei, eu era o elo mais fraco da cadeia”, afirmou Alfredo, que completou dizendo se tratar do “Líder da Bancada”, complementou.

Avaliação

Durante o quadro que avalia nomes políticos locais e nacionais, com notas de 1 a 3, conforme a afinidade política do coronel Menezes e quem ele aceitaria uma parceria ou não, Menezes avaliou de forma inédita alguns nomes, extrapolando quaquer escala de notas.

Os nomes de Capitão Alberto Neto, Chico Preto, David Almeida, Felipe Souza e Romero Reis receberam nota 3 (três) na avaliação do pré-candidato, ou seja, aqueles nomes que ele poderia fazer uma parceria política.

Com nota 2 (dois), estão: Alessandra Campêlo, Amazonino Mendes, Conceição Sampaio, Josué Neto e Plínio Valério. E com a nota 1 (um) ficaram os nomes de Carol Braz, Hissa Abrahão e Marcos Rotta.

Arthur Neto, prefeito de Manaus, e Wilson Lima, governador do Amazonas ficaram com a nota 2 (dois), na avaliação de Alfredo Menezes.

Na escala negativa de coronel Menezes de zero para baixo, estão: Alfredo Nascimento com nota zero, Bosco Saraiva (-50), José Ricardo (- 50), Professor Jonas (-50), Francisco Balieiro (-100)

Avaliando os senadores do Amazonas, o coronel extrapolou a escala do milhares: Omar Aziz em menos dez mil (-10.000), Eduardo Braga menos cinco mil (-5.000) e Marcelo Ramos com menos mil (-1.000).

No cenário nacional, Sergio Moro levou zero na avaliação de Menezes. Já Paulo Guedes nota 3 e Jair Bolsonaro com nota mais mil (+1.000).

Currículo

Alfredo Alexandre de Menezes Júnior é manauara, tem 56 anos, casado e pai de duas filhas. É jornalista e administrador por formação, coronel da reserva. Doutor em planejamento e atuou em missões na organização das Nações Unidas ONU). Na Suframa, esteve à frente como superintendente da autarquia.

Assita a entrevista na íntegra

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário