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‘Corte do auxílio emergencial federal afeta diretamente trabalhadores do ramo alimentício’, alerta economista no AM

Para o economista Mourão Júnior, o auxílio veio em um momento certo, pois a atividade econômica estava parada
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Com a pandemia instalada no Amazonas, implantação de decretos para conter avanço da Covid-19 mudaram a rotina de grandes e pequenos negócios do ramo alimentício. Trabalhadores precisaram adaptar empreendimentos para continuar oferecendo serviços. O resultado dessa mudança, ao contrário das muitas situações negativas que a pandemia trouxe, foi benéfico para microempreendedores que fornecem alimentos em Manaus.

Após perder o trabalho formal a microempreendedora Walderlucia Serra Pereira, de 39 anos, começou a fornecer marmitas fitness. “Quando o segundo decreto foi lançado, eu já estava com um ponto físico e sofri uma queda significativa nas vendas. Então, tive que reinventar meu negócio”, contou.

“A pandemia veio para prejudicar muitos setores, mas, também, fez crescer outros. Tive que reinventar meu empreendimento, aprender a utilizar as sociais e usar aplicativos de delivery. Voltei com força total e, para quem atua no ramo alimentício, foi bom. Assim como outros trabalhadores, encontrei uma solução para viver no meio de todo esse caos, foi uma luz no fim do túnel”, afirmou Walderlucia.

Para Fabíola Fernandes, o momento pandêmico também foi oportuno. Em meio à primeira onda da Covid-19 em Manaus, ela criou a “Doceira Fit” de forma totalmente virtual. “Eu já iniciei meu trabalho me adaptando às medidas de restrição. A era tecnológica, que vivemos hoje, ajudou no crescimento da minha empresa. Fiquei com receio de começar meu negócio na pandemia, mas com o tempo vi meu empreendimento de doces saudáveis crescer”, afirmou.

Fabíola Fernandes criou uma lojinha vitual na pandemia “Doceria Fit” – Foto: Reprodução/ WhatsApp

“Hoje vendo muito bem. Antes era um bolo aqui e outro acolá. Estou trabalhando de forma prática, com entregas 100% em delivery, e percebo que muitas pessoas estão optando por essa praticidade”, contou Fabíola.

O conselheiro regional de economia do Amazonas (Corecon) Mourão Júnior acredita que muitos dos pequenos empreendimentos alimentícios só estão dando certo graças ao auxílio emergencial do governo. “Falando como economista, minha única preocupação é como irá prosperar esse segmento, apesar de ser essencial, com o corte do auxilio emergencial. Será preciso investir nos negócios, para que não acabem junto coma a pandemia”, disse.

“O auxílio veio em um momento certo, pois a atividade econômica estava parada. O benefício gerou uma renda para muitos indivíduos que certamente também priorizam a alimentação. Com certeza, o crescimento desse setor se deve ao auxílio emergencial”, destacou Mourão.

Assista vídeo:

Conselheiro Regional de Economia do Amazonas (Corecon) Mourão Júnior

*Texto: Karol Maia

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