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Covid-19: Dois caminhões frigoríficos são instalados no cemitério Parque Tarumã

Em nota, a Semulsp informou que os caminhões ficarão disponíveis para comportar os caixões das vítimas por coronavírus.
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caminhões frigoríficos cemitério
caminhões frigoríficos cemitério

Foto: Reprodução

Manaus vem enfrentando uma alta crescente no que diz respeito aos casos e óbitos em decorrência do novo coronavírus (Covid-19).

De acordo com Rosemary Pinto, diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), 116 casos confirmados pela doença foram registrados nas últimas 24 horas, o que disponibiliza um total de 2.160 de casos confirmados por covid-19.

Além disso, o número de óbitos também cresceu, chegando a 185 mortes pela doença.

Levando em consideração o grande aumento de mortes por covid-19, a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) instalou nesta segunda-feira (20) dois caminhões frigoríficos no cemitério Parque Tarumã, localizado na Zona Oeste de Manaus.

A Semulsp informou que “os caminhões ficarão disponíveis para comportar os caixões que estão vindo dos hospitais públicos à espera dos respectivos sepultamentos” das vítimas que faleceram em decorrência do covid-19.

Hoje o cemitério teve uma intensa movimentação, ocasionando uma enorme fileira de veículos, inclusive do S.O.S Funerária, esperando um momento oportuno para realizar os devidos sepultamentos.

“Isso foi feito para poder liberar os carros do S.O.S Funeral, em imediato, para atender com eficiência e rapidez às demandas”, disse a Semulsp.

Frigoríficos em hospitais

Em Manaus, os hospitais João Lúcio e Delphina Aziz (referência no tratamento ao coronavírus) receberam contêineres frigoríficos para abrigarem os caixões de vítimas da doença.

A secretária estadual de saúde (Susam), Simone Papaiz, informou na última sexta-feira (17) que o Estado pode receber novos contêineres daqui para frente. Segundo ela, o Amazonas não está dando conta da crescente de óbitos por covid-19.

“Infelizmente, vamos precisar instalar novos frigoríficos em Manaus. Com a velocidade crescente no número de mortos, não estamos dando conta. Isso não acontece apenas no Amazonas, e sim mundo. Itália e Espanha, que são países ricos, foram atingidos pelo coronavírus e também não tiveram estrutura”, disse Simone.

Ela também ressaltou que as funerárias para lidar com a alta demanda ocasionada doença. “Com o número de óbitos avançando, não há preparo nem para os serviços de funerárias locais. As câmaras vão guardar os corpos para que as famílias possam se despedir de seus entes”, falou.

Por João Paulo Castro

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