Brasil – Chegando na reta final com prazo para funcionar até 14 de setembro, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga atos do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) se prepara para dar suas “cartadas finais” para chegar até o governo, antes mesmo do relatório final que será confeccionado pelo deputado relator Ricardo Salles (PL-SP).
Esta previsto para esta segunda-feira (4), o depoimento de representantes do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), objetivando após as oitivas ter circunstâncias para relacionar o ex-governador de Alagoas e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).
A CPI do MST realizou diligências no mês passado em Alagoas e houve a constatação que o governo estadual financiou atos do MST por meio do Iteral. Renan Filho estava à frente do governo à época e informou que não vai se manifestar sobre o assunto.
Convocação
A CPI do MST recebeu um requerimento que pede a convocação de Renan Filho, na última sessão do colegiado, em 30 de agosto, porém, foi retirado de pauta após solicitação do autor deputado delegado Fábio Costa (PP-AL), que disse que dependendo do depoimento desta segunda, pode fazer um novo documento convocando o ministro para explicar a possível ligação ao MST.
“Após o depoimento [dos representantes do Iteral], teremos elementos mais robustos em relação ao citado ex-governador, mesmo porque os pagamentos indevidos iniciaram em sua gestão. Não descarto requerer novamente a convocação dele. No entanto, ficaremos limitados pelo exíguo prazo que temos antes do encerramento da CPI”, disse Fábio Costa.
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