Brasil – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, e o Exército Brasileiro (EB) vão investigar as visitas feitas ao ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, que recebeu 73 pessoas desde que foi preso, em 3 de maio, quando se tornou suspeito de participar de esquema de falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.
Desde então, Mauro Cidi já recebeu 41 militares, além das visitas de Fábio Wajngarten, interessado direto no depoimento dele na CPI, e do coronel Jean Lawand Júnior, também investigado.
A investigação vem logo após Mauro Cid ter participado da CPMI para falar de uma possível trama para um golpe de Estado, nessa terça-feira (11), sem dar respostas aos questionamentos feitos pelos deputados durante a reunião.
A CPI busca saber se a visita de Lawand a Mauro Cid foi antes ou depois da divulgação das mensagens trocadas entre o coronel e Mauro Cid, onde Lawand cobrava uma ação de Jair Bolsonaro para tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao tomar conhecimento do número de visitas a Mauro Cid, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes decidiu restringi-las apenas à mulher, filhos e advogados. Outras visitas a Cid só poderão ocorrer após aprovação de Moraes.
Quem comentou sobre essa “facilitação de visitas a Mauro Cid foi a senadora Soraya Thronicke, que não consegue visitar o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime, nem como advogada, mas Cid tem autorizações para tanto.
“Mauro Cid recebeu 73 visitas na prisão; Anderson Torres mais de 40… Porém, não permitiram que eu visitasse o Cel. Naime, nem mesmo como advogada… Realmente, algo estranho está no ar, e eu não descansarei enquanto não descobrir o que é!”, tuitou a senadora.
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