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Criança de 6 anos morta pela mãe foi vítima de estupro, conforme perícia

Corpo da criança foi levado para análise pericial e constatou que, dias antes de ser morta, ela foi vítima de estupro de vulnerável
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(Foto: Reprodução Redes Sociais/Claudiana Freitas)

Manaus (AM) – Isabelly Eloize Soares Freitas, de 6 anos, foi morta na última segunda-feira (2). A Polícia Civil prendeu a autora do crime, a própria mãe, Claudiana Freitas, de 23 anos, por homicídio qualificado. O corpo da criança foi levado para análise pericial, onde foi constatado que, dias antes de ser morta, ela teria sido vítima de estupro de vulnerável.

De acordo com informações da delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), o laudo da perícia constou abuso sexual, embora não tenha sido a causa da morte da criança, o estupro ainda deve ser investigado. Foram coletados os materiais genéticos do pai e do padrasto da criança para realização dos exames. “Esse exame também foi requisitado para a perícia técnica, então vamos aguardar quanto a autoria da violência sexual”, disse a delegada.

“O abuso sexual não era recente, ou seja, não cabia flagrante quanto a violência sexual, mas constou no boletim de ocorrência para que, nesse mesmo, inquérito seja apurado a autoria”, reafirmou a titular da especializada.

Entenda o caso

Segundo informações do boletim de ocorrência (BO), a criança foi levada do Conjunto Parque Eduardo Braga, no bairro Cidade Nova 1, para o Serviço de Pronto Atendimento Enfermeira Eliamme Rodrigues Mady, na zona norte da cidade, suspeita de ser vítima de estupro. Ela deu entrada no hospital já inconsciente.

Após receber os primeiros atendimentos na unidade, ela foi encaminhada para o Hospital Joãozinho, na zona leste da cidade. Foram solicitados exames para poder expedir um parecer clínico médico. Apesar do esforço da equipe de saúde, a vítima não resistiu e morreu no local.

A mãe da criança foi conduzida para a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), onde registrou o Boletim de Ocorrência.

O corpo foi removido pela equipe do Instituto Médico Legal (IML), após passar por perícia do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), apresentando sinais de asfixia.

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