Brasil – Nessa quarta-feira (9),o jogador Daniel Alves mudou de versão mais uma vez sobre o caso das acusações de agressão e estupro contra uma mulher em dezembro de 2022, em uma boate de Barcelona, na Espanha.
Segundo informações do jornal colombiano El Tiempo, Daniel admitiu a penetração vaginal na vítima, o que ele havia negado anteriormente.
Agora, a Justiça deve analisar se a relação foi consensual ou não entre os envolvidos. A vítima afirmou que não foi acordado, e que o suposto estupro foi sem camisinha.
Um relatório do Hospital Clínico de Barcelona já havia sido divulgado, atestando a penetração vaginal.
“O relatório de lesões elaborado pelo Hospital Clínico de Barcelona, especializado em agressões sexuais, verifica a penetração vaginal e certifica a existência de hematomas, arranhões e mordidas no corpo da jovem, somados ao estado de nervosismo e ansiedade que ela apresentava após seu encontro com Alves”, publicou o jornal.
‘Ele ficou me batendo no rosto’, diz vítima de agressão sexual sofrida por Daniel Alves
Durante depoimento obtido pelo jornal espanhol ABC, a mulher que acusa o jogador Daniel Alves de estupro relatou que o brasileiro “ficou batendo” no seu rosto durante o ato de violência sexual.
“Ele ficou me batendo no rosto por um tempo, eu senti como se estivesse me afogando, não porque ele estava me apertando, mas pela angústia que eu estava sentindo. Ele me agarrou pela nuca, não sei se também pelos cabelos e me jogou no chão, machuquei o joelho. Eu disse a ele que queria ir embora e ele respondeu que não podia sair de lá”, disse a jovem.
Ainda conforme a vítima, Daniel Alves não teria deixado ela sair do banheiro após realizar a agressão contra ela.
“Ele se afastou e começou a se vestir, então eu levantei também e virei para abrir a porta, mas ele me disse: ‘Você não vai sair daqui, eu saio primeiro”, relatou.
Na última sexta-feira (20), o jogador foi detido devido agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. Ele deu depoimentos contraditórios, fazendo com a juíza Maria Concepción Canton Martín determinasse a prisão. Após a decisão da magistrada, o Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.
A decisão da juíza tem como base o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento.
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