Brasil – Ester García Lopez, advogada que defende mulher que acusa o jogador Daniel Alves de a ter estuprado, diz que a vítima alega que o acusado não fez uso de camisinha durante ato. Ester ainda informou que a vítima estaria passando por tratamento psiquiátrico com o auxílio de vários medicamentos para tratar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
A advogada diz que mulher segue temendo que tenha a identidade exposta e não possui nenhuma noite tranquila de sono desde que o crime ocorreu, no mês de dezembro de 2022.
“Ela está recebendo apoio psicológico de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo [tanto por Daniel Alves quanto pela vítima]. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento”, disse a advogada.
“Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direto para a Unidade Central de Agressão Sexual (UCAS). Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam suas roupas íntimas, ela não teve tempo de pensar nisso. Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permanecial lá”, finalizou Ester.
Ainda sobre o caso, a advogada afirmou que a cliente não havia ingerido álcool na noite em que o estupro teria acontecido, o que fez com que as lembranças da vítima continuassem intactas. Já a assessoria de Daniel Alves continuar afirmando que não aconteceu nenhum tipo de violência sexua e disse que a defesa tem prazo de até quinta-feira para apresentar recurso.
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