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Debates sobre o combate à violência doméstica nas escolas é sugerido na Aleam

Os casos de violência doméstica aumentaram em tempos de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Saiba mais
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violência escola
Foto: Divulgação

Manaus – A violência contra a mulher é um dos assuntos que geram grandes repercussões na sociedade. Em tempos de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os casos aumentaram significativamente.

Um estudo divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos apontou que, em 2020, foram registradas mais de 105 mil denúncias de violência contra a mulher.

Pensando nisso, foi sugerido nesta terça-feira (1°), durante Sessão Plenária na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), uma campanha para falar sobre violência contra a mulher, voltado aos estudantes da rede estadual de educação.

A deputada estadual professora Therezinha Ruiz (PSDB) defendeu a ideia de unir a educação no combate ao respectivo crime.

“É bom a gente preparar as crianças e os jovens desde cedo. Sugiro que esse tema seja tratado com muita clareza nas escolas públicas. Essa violência é uma coisa gravíssima e os alunos precisam se preparar para respeitar as mulheres”, disse.

Em março de 2021, foi aprovado no Senado Federal um projeto que o autor de violência doméstica pode ficar na prisão por mais tempo. O Projeto de Lei n° 485/2021 ampliou a pena mínima dos atuais três meses para dois anos de reclusão, enquanto a penalidade máxima passa de três para seis anos de prisão.

De acordo com o sociólogo Carlos Santiago, as escolas deveriam falar sobre violência contra a mulher durante o ano letivo e o respectivo crime combatida com reflexões e com práticas de convívio social.

“A deveria fazer parte do ensino escolar durante todo ano letivo, pois a cultura da violência contra as mulheres e contra qualquer ser humano a até os animais, merece ser combatida com reflexões e com práticas de convívio social nas escolas e em outras instituições da sociedade, como nas igrejas, nos clubes esportivos, nas associações de moradores e até nos meios de comunicação”, disse.

“Há ainda um grande apelo comercial para destacar a violência como uma mercadoria, vendida e exposta nas TVs. Portanto, educação é um dever da família, da sociedade e do Estado. A escola, como instituição social, pública ou privada, deve ensinar o respeito entre as pessoas e os direitos das mulheres. Assim, teremos uma sociedade fraternidade e feliz”, conclui Carlos Santiago.

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