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Democratas exigem que redes sociais mudem algoritmos para censurar opiniões divergentes

Os democratas Anna Eshoo e Tom Malinowski escreveram cartas exigindo mudanças ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e ao CEO do Twitter, Jack Dorsey.
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Democratas exigem que redes sociais mudem algoritmos para ocultar opiniões divergentes
Democratas exigem que redes sociais mudem algoritmos para ocultar opiniões divergentes

Os democratas no Congresso dos EUA pedira, na última quinta-feira (21), por meio de cartas enviadas às principais plataformas de mídia social que eliminem algoritmos e recomendações para assuntos com temáticas que ‘soem conservadoras’ e que segundo Anna Eshoo, ‘minem o senso de realidade objetiva’.

Os democratas Anna Eshoo e Tom Malinowski escreveram cartas exigindo mudanças ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e ao CEO do Twitter, Jack Dorsey. Uma carta semelhante foi enviada ao CEO do Google, Sundar Pichai, e Susan Wojcicki, CEO do YouTube, que é propriedade do Google.

“Durante anos, as empresas de mídia social permitiram que a desinformação prejudicial se propagasse por meio de suas plataformas, poluindo as mentes do povo americano”, tuitou Eshoo.

Durante anos, as empresas de mídia social permitiram que a desinformação prejudicial se propagasse por meio de suas plataformas, poluindo as mentes do povo americano. A desinformação online não significa apenas remover conteúdo ruim. Eu vejo isso principalmente como um problema de design de produto. (1/2)- Rep. Anna G. Eshoo (@RepAnnaEshoo)  21 de janeiro de 2021

Os legisladores democratas argumentaram que as plataformas de mídia social permitem conteúdo que reforça “os preconceitos políticos existentes, especialmente aqueles enraizados na raiva, ansiedade e medo”. Eles disseram que os algoritmos usados ​​pela Big Tech “minam nosso senso comum de realidade objetiva” e “facilitam as conexões entre usuários extremistas”, o que leva à violência na vida real, como os protestos ao Capitólio dos Estados Unidos em Washington, DC em 6 de janeiro. Os legisladores, no entanto, não disseram nada sobre as mortes terem sido provocadas pela própria segurança do capitólio ou contra os extremismo e danos piores ocasionados pelo Black Lives Matters durante protestos ocasionados durante 2020.

O Twitter foi instado a “fazer mudanças permanentes imediatamente para limitar a disseminação de ‘informações incorretas’ e outras formas de conteúdo prejudicial”. O Facebook e o YouTube também foram solicitados a ajustar seus sistemas de recomendação para não promover “teorias de conspiração perigosas” entre os usuários.

As principais plataformas online, incluindo Facebook e Twitter, baniram Trump imediatamente e reprimiram alguns de seus apoiadores.

Além disso, a Apple e o Google expulsaram Parler, uma plataforma “alternativa” de mídia social popular entre os conservadores, de suas lojas de aplicativos. A Amazon então cortou a empresa de seu serviço de hospedagem na web, forçando-a a ficar offline.

Os críticos de Trump insistem que a repressão é necessária para prevenir a violência e a propagação de falsidades. Enquanto isso, os conservadores, e a população como um todo, chamam as políticas da Big Tech de “orwellianas” e argumentam que elas equivalem à censura política.

Foto: Divulgação

Leia também: Confiança dos americanos na grande mídia nunca esteve menor, mostra levantamento

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