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Deputados pedem demissão de assessor especial de Bolsonaro

As informações são de que o assessor movimentava uma das 88 contas de apoio ao presidente, bloqueadas na semana passada pelo Facebook.
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Assessor de Bolsonaro
Assessor de Bolsonaro

Brasília – Os deputados federais Orlando Silva (PCdoB-SP) e Marcelo Freixo (PSol-RJ) acionaram o Comitê de Ética da Presidência pedindo a demissão de Tercio Arnaud Tomaz, assessor especial de Jair Bolsonaro. As informações são de que o assessor movimentava uma das 88 contas de apoio ao presidente, bloqueadas na semana passada, por não seguirem a política de uso da rede social.

Nas redes sociais, Freixo disse que as dezenas de páginas derrubadas pelo Facebook estão relacionadas ao ‘gabinete do ódio’. “Tercio Arnaud é a pessoa que operava essas páginas no horário do seu expediente, trabalhando dentro do palácio. (…) Ele é pago com dinheiro público para produzir fake news durante o horário de trabalho. Isso é completamente inaceitável”, escreveu, afirmou Freixo em um vídeo publicado no Twitter.

Tercio Arnaud era dono da página @bolsonaronewsss , com 492 mil seguidores e mais de 11 mil posts antes de ser derrubada. No perfil, ele atacava adversários do presidente Jair Bolsonaro desde a eleição de 2018. Segundo o Facebook, esta e as outras 87 contas removidas agiam para enganar sistematicamente o público, sem informar a verdadeira identidade dos administradores.

Com informações O Globo

Leia mais: Facebook derruba páginas de apoio a Bolsonaro

Contas derrubadas

O Facebook desarticulou nesta quarta-feira (8) uma rede de 73 contas, 14 páginas e um grupo na rede social e no Instagram de funcionários de gabinete do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além de envolvidos com o PSL, partido pelo qual o presidente se elegeu.

As remoções ocorreram porque estas páginas empregavam ações vetadas pela plataforma, como o uso de contas falsas, envio de spam ou adoção de ferramentas artificiais para ampliar a presença online.

Também nesta quarta-feira, a empresa derrubou outras redes coordenadas desse tipo nos Estados Unidos, na Ucrânia e em outros países da América Latina.

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