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30 abril 2024

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Dia das Mães: manauaras relatam experiência de dar à luz e criar os filhos na pandemia

Mães vivem a gravidez em meio a covid-19 e contam como superaram as adversidades
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Pollyanna Menezes, 31 anos, a pandemia começou quando estava grávida de seis meses

Manaus (AM) – Ter um bebê por si só é desafiador e em meio a pandemia, as mamães tiveram que dobrar dezenas de cuidados que requer uma gestação. O Portal Tucumã, neste Dia das Mães, conversou com três mulheres que contam os desafios de gerar uma vida em meio a disseminação da Covid-19, em Manaus.

Para a cirurgiã dentista Pollyanna Maria Banes Menezes Machado, 31 anos, a pandemia começou quando estava grávida de seis meses. Naquele momento, o enxoval já estava comprado o que foi um alívio para ela. No entanto, relembra de momentos difíceis como do nascimento da criança, por que nenhum dos familiares podiam conhecê-lo mais de perto.

“As visitas no hospital não eram liberadas do mesmo jeito, realmente não deixamos entrar nenhuma visita naquele período de resguardo, então junto com pandemia veio os desafios normais de uma mãe de primeira viagem como a amamentação também”, comenta.

“A maternidade já é o maior desafio que uma mulher pode viver e viver isso na pandemia com certeza dificultou bastante, mas nunca vai tirar a magia do que é ter um filho”. Mas vacinação contra a Covid-19 foi a esperança de toda a família, que almejava ter um pouco do cotidiano de volta.

“A vacina foi a esperança que precisávamos, sem dúvidas! Tomei a primeira dose quando o Pedrinho tinha apenas 8 meses e ainda mamava. Não pensamos duas vezes na hora da decisão”. As dificuldades que Pollyanna vê nos dias atuais são as marcas que a pandemia deixou como a pouca socialização com outras crianças.

“Nossas crianças não tiveram os mesmos contatos com outras crianças em fase de crescimento, são crianças que tiveram atrasos na fala, pois só viam pessoas de máscaras nas ruas”.

Família de Pollyana Maria Banes

Gravidez tranquila

A gravidez da professora Karen Stone Lima Alencar, 32 anos, foi bem tranquila mesmo durante o isolamento social. Ela e o marido se dedicaram integralmente a criança durante o período.

“Minha gravidez foi de modo geral muito tranquila e para nós, a pandemia foi de certa forma uma benção por que o meu esposo ficou de home office. Então, a gravidez foi vivida da maneira mais tranquila possível, ficamos em casa, curtindo juntos. Eu agradeci a Deus por essa fase”. Sobre as dificuldades, ela lembra apenas que no dia do parto, as medidas de segurança eram obrigatórias como o uso de máscara de proteção.

“O parto no hospital foi um pouco pesado. Nós sentíamos a pressão de ter que usar máscara o tempo todo por que tinha gravidas com Covid-19, e passava muito mal com a máscara. O pequeno Gregório nasceu em novembro de 2020 e hoje tem um ano e seis meses de idade. Atualmente, a família natural de Manaus, mora em Uberlândia (MG) e aguarda mais um bebê.

Família de Karen Stone Lima

Rede de Apoio

O pós parto foi difícil conta a jornalista Bruna Greco, de 29 anos, por que a rede de apoio foi reduzida. “Meu esposo é minha mãe que cuidaram de mim. Neste período, meu marido teve os sintomas de Covid-19, eu apresentei febre de 38 graus, tive que retornar à maternidade. Mas, os exames derem negativo. Os médicos receitam os remédios para Covid-19 e superamos!”, afirmou.

Hoje, sua filha frequenta a creche e apesar dos medos, ela diz que a vida precisa voltar ao normal. “Como mãe, me preocupo bastante. Mas, a vida precisa continuar. Agora minha esperança é que a vacina chegue pra ela também”.

Família de Bruna Greco

Leia também: Secretaria nega pedido de visita de filha para mãe presa

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