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Diretora de creche suspeita de maus-tratos a crianças está foragida

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BRASIL – A Polícia Civil de São Paulo retornou, nesta 5ª feira (24.mar), à escola infantil da zona leste de São Paulo que é investigada por supostas agressões a bebês e crianças. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no local e realizaram uma nova perícia, acompanhada pelo advogado das donas do colégio, que não quis gravar entrevista.

Cadeirinhas de bebê e lençóis, que seriam usados para amarrar os alunos, foram levados para análise na delegacia. Vídeos divulgados na internet revelaram uma espécie de castigo utilizado pelas funcionárias, no qual os pequenos eram deixados imobilizados, no chão do banheiro e no escuro.

Imagens também mostram outros tipos de punições, usadas em alunos mais velhos. Em uma delas, um menino de apenas 5 anos aparece dormindo no chão.

No processo ao qual o SBT Brasil teve acesso, a diretora da escola, Roberta Regina Rossi, confirmou à polícia que a foto foi tirada na sala dela. Em depoimento, a gestora alegou que “talvez tenha ocorrido do aluno ter ficado pensando, como uma espécie de correção, por atitudes inadequadas, e que ele tenha pegado no sono”. 

Roberta teve decretada sua prisão temporária, na última 3ª terça (22.mar) e, desde então, é considerada foragida da Justiça.

A filha de Thaisa, de 4 anos, também foi levada para a sala da diretora. A mãe mostrou aos investigadores os desenhos que a menina fez sobre o episódio. “A Roberta saiu, trancou a porta e deixou ela no escuro. Ai eu falei: ‘Você ficou sentada? Assistindo desenho?’. Ela disse: ‘Não, mamãe, eu fiquei no chão, gelado; eu fiquei muito tempo, e eu dormi no chão”, relata Thaisa.

Além dela, outros pais de aluno compareceram à delegacia, nesta 5ª feira, para prestar depoimento. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, pelo menos 32 pessoas foram ouvidas até agora.

Uma das denúncias investigadas pela polícia é o suposto uso de remédios antitérmicos, sem prescrição médica, para as crianças dormirem. Uma ex-funcionária da escola teria relatado à polícia que “quando a criança estava chorando muito, Roberta mandava dar remédios, que ficavam na sala dela, ou usava de outras crianças que os pais mandavam”.

Com informações de Metrópoles * *

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