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Do outro lado da linha: telefonista fala sobre o amor pela profissão

Mesmo com 36 anos de profissão, Ana diz que cada dia é uma nova experiência
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Do outro lado da linha: telefonista fala sobre o amor pela profissão - Foto: Arquivo Pessoal

Uma profissão antiga, mas que até os dias de hoje, mesmo com o avanço tecnológico tem uma importância ímpar dentro de empresas, ou repartições públicas: Telefonista. E hoje, dia 29 de junho, é comemorado o Dia da Telefonista.

Para homenagear esta profissão tão antiga e ao mesmo tempo atual, conversamos com uma profissional que trabalha como telefonista há 36 anos e até hoje tem satisfação no que faz. Ana Angélica Cordeiro Ribeiro é telefonista da Processamento de Dados do Amazonas (Prodam).

Segundo Ana, até hoje cada dia é uma novidade. “Eu venho trabalhar com alegria. Eu amo o que faço, adoro meu trabalho. Aqui é minha vida. Cada dia é uma nova experiência até hoje”, disse.

E mesmo com as funções automáticas, como receber e transferir ligações, localizar pessoas, transmitir e registrar solicitações, o dia-a-dia se torna agradável e até com histórias engraçadas. “Às vezes as pessoas ligam pra cá achando que já vão falar com uma determinada pessoa e quando atendo já vão falando sem nem dá tempo de falar que estão falando com a telefonista. Quando falamos que estão falando com a pessoa errada fica um clima engraçado”, lembrou.

E para atender ao público, uma das principais características que este profissional deve ter é simpatia, já que mesmo ao telefone, a telefonista é o cartão de visita de uma empresa. Por dia, são dezenas de ligações e todas devem ser atendidas com alegria e muita educação. “Realmente temos que estar sempre de bem com a vida para transmitir isso para o cliente, mas quando amamos o que fazemos, isso se torna fácil”, destacou a telefonista.

Pandemia

E mesmo quem trabalha sem contato direto com as pessoas, apenas do outro lado da linha, também sofreu com a pandemia do novo coronavírus. Com a chegada do vírus aqui na cidade, a telefonista disse que teve que ficar em casa durante um tempo. “Foi muito ruim ficar em casa porque eu já era acostumada a vir trabalhar todos os dias. Agora já voltamos a trabalhar, mas ainda assim com horário reduzido”, contou Ana, feliz por já ter tomado a vacina contra o Covid-19. “Agora é só vitória”, comemorou.

Mudanças com avanço da tecnologia

De 30 anos para cá, muita coisa mudou no exercício desta profissão. No início da carreira Ana Angélica trabalhava com a operadora PABX e consistia em atender as ligações e transferir apertando botões grandes. “Chegava no final do dia e estava com dores nos dedos porque era duro. Hoje em dia está uma maravilha pois só tenho que dá um leve toque para fazer as transferências”, lembrou.

Mesmo com as mudanças na comunicação e uso de novas tecnologias, o telefone continua sendo um dos principais instrumentos principalmente no serviço público.

Mercado

O mercado de trabalho para os telefonistas é amplo e está em constante crescimento, principalmente na área de telemarketing e callcenters. Pelo crescimento contínuo do setor de serviços, as empresas têm que investir cada vez mais em atendimento personalizado ao público, a fim de se destacar no mercado competitivo.

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