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Doria defende recolhimento de livro sobre identidade de gênero

Em 2019, governador de SP mandou recolher livros didáticos do 8º ano que abordavam identidade de gênero. Hoje, defendeu decisão
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta segunda-feira (23/8) que não se arrepende de ter mandado recolher livros didáticos da rede pública de ensino que tratavam sobre identidade de gênero em setembro de 2019.

Em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, Doria disse que estas questões “podem ser discutidas, mas não impostas”.

Na época, o tucano mandou recolher livros de alunos do 8º ano do ensino fundamental e usou o termo “ideologia de gênero”, algo que costuma ser dito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Fomos alertados de um erro inaceitável no material escolar dos alunos do 8º ano da rede estadual. Solicitei ao secretário de Educação o imediato recolhimento do material e apuração dos responsáveis. Não concordamos e nem aceitamos apologia à ideologia de gênero”, escreveu Doria pelo Twitter na ocasião.

Nesta segunda, Doria manteve sua posição sobre a identidade de gênero. “A questão era a imposição de um livro didático contendo apologia a este tema e a recomendação foi do secretário de Educação, Rossieli Soares, e não há nenhum arrependimento sobre isso. Discutir é uma coisa, impor didaticamente um tema é outra”, falou.

“Existe identidade de gênero, mas você não pode impor isso a uma criança que frequenta uma escola. Você pode debater este tema, mas impor a ela com material didático, não. Não como uma informação definitiva. A questão não é debater e discutir, é um material didático, impresso, distribuído como referência do sistema de educação do estado de São Paulo. A opção feita pelo secretário de Educação foi correta”, acrescentou.

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