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Duas mortes pelo vírus de Marburg são confirmadas em Gana

O vírus trata-se de uma febre hemorrágica quase tão letal quanto o Ebola, segundo as autoridades sanitárias ganesas
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Foto: Arquivo/Dr. Fredrick Murphy/Sylvia Whitfield/CDC

Mundo – Gana confirmou dois primeiros casos da doença provocada pelo vírus de Marburg no domingo (18). O vírus trata-se de uma febre hemorrágica quase tão letal quanto o Ebola, segundo as autoridades sanitárias ganesas.

No dia 10 de julho, duas pessoas que morreram testaram positivo para o vírus, mas os resultados tiveram que ser verificados por um laboratório no Senegal para que os casos fossem confirmados, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

As amostras de sangue dessas duas pessoas foram enviadas ao Instituto Pasteur de Dacar (IDP) para a confirmação do diagnóstico, informou o Serviço de Saúde de Gana (GHS).

De acordo com a OMS, os dois pacientes mortos pela doença não tinham relação um com o outro e apresentaram sintomas como diarreia, febre, náuseas e vômitos.

“Os exames adicionais realizados no IDP do Senegal corroboraram os resultados”, declarou Patrick Kuma-Aboagye, diretor-geral do GHS, em nota publicada neste domingo. “Esta é a primeira vez que Gana confirma o vírus de Marburg.

Como se transmite o vírus Marburg?

A doença do vírus de Marburg é transmitida aos seres humanos por morcegos frugívoros e se propaga pelo contágio direto com fluidos corporais de pessoas infectadas, superfícies e materiais, segundo a OMS que, em setembro de 2021, 42 dias depois de um único caso ter sido identificado na Guiné, anunciou o fim do primeiro surto do vírus de Marburg na África Ocidental.

Outros eventos esporádicos já foram registrados nos últimos anos em países como Quênia, África do Sul e Uganda, mas com poucos casos e de forma controlada.

Quais os sintomas do vírus Marburg?

Os sintomas envolvem febre alta, dor de cabeça intensa e mal-estar, com muitos pacientes desenvolvendo sinais hemorrágicos graves dentro de sete dias. A taxa de letalidade varia de 24% a 88%, segundo informações de surtos anteriores, dependendo da cepa do vírus e da resposta das autoridades de saúde. Não existem vacinas ou antivirais destinados ao microrganismo.

Com informações do G1

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