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Educação e vacinação de professores são destaques na CMM e Nilton Lins é associada à calote por atrasos de salários

A parlamentar disse que diante do quadro, onde a mutação do vírus é constante e com isso, uma nova onda não pode ser descartada
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A pandemia impediu muitas atividades desde o mês de março do ano passado, quando o primeiro infectado pelo novo coronavírus foi diagnosticado no Amazonas. Entre tantas atividades suspensas, a que mais causa questionamentos quanto ao retorno, seja por parte dos profissionais ou da comunidade em geral, é a abertura das escolas e o retorno às aulas.

Segundo a Professora Jacqueline (Podemos), há indicação, no âmbito municipal, que as escolas retornem na próxima semana, a partir de 1º de abril.

A parlamentar disse que diante do quadro, onde a mutação do vírus é constante e com isso, uma nova onda não pode ser descartada, há a necessidade de compromisso com os agentes da educação.

Para a vereadora, é necessário fornecer equipamentos apropriados para a proteção desses profissionais. Ela sugere que em vez de álcool gel, o governo municipal providencie máscaras N95, que são consideradas pelos especialistas como mais eficiente.

“Eu sou contra o retorno do professor na sala de aula enquanto não tivermos segurança suficiente para os profissionais de educação”, destacou a Professora Jacqueline, que disse que esse não é o momento de fazer aglomeração na sala de aula e, com isso provocar o aumento de pessoas com covid-19.

“Todos queremos uma vida normal, com segurança, e sem uma nova onda, como vice-presidente da Comissão de Educação, peço o compromisso com os agentes da educação para não colocarmos os nossos profissionais em risco. A máscara de tecido não é eficiente o suficiente para proteger-nos do vírus e ainda não temos vacinas para todos os cidadãos, por isso precisamos nos proteger”, bradou.

“Visitei algumas escolas e não acredito que as instituições de ensino estejam preparadas para recepcionar o profissional da educação em Manaus. Tem escola precisando de reforma, pelo tempo em que estão sem atividades e outras que ainda estão em reforma. Logo, não há segurança para o profissional que, quer sim voltar ao trabalho. Mas temos que fazer isso com segurança”, frisou


A vereadora Professora Jacqueline também aproveitou o espaço para cobrar o pagamento dos professores da Universidade Nilton Lins, que seguem atrasados. Segundo a vereadora, os professores estão sem receber salário há três meses. “Tem professor pedindo rescisão indireta na Justiça do Trabalho e outros, que continuam dando aula para não prejudicar os alunos, em função da conclusão do curso. Enquanto isso, os alunos dizem que estão sendo cobrados integralmente quanto ao pagamento das mensalidades”, relatou.

Ainda referente a Universidade Nilton Lins, os estudantes de medicina estão sendo impedidos da antecipação de colação de grau para alunos finalistas do curso. Segundo ela, está sendo ignorado a portaria do Ministério da Educação Nº 1.096 de 30 de dezembro de 2020, que dispõe sobre a antecipação da colação de grau para alunos que já cumpriram no mínimo 75% da carga horária dos estágios curriculares obrigatórios previstos no plano do curso, enquanto durar a situação de pandemia de covid-19.

Além da suspensão dos estágios, a reitoria da universidade alegou inaptidão dos alunos finalistas argumentando perigo para sociedade. “É um absurdo a universidade negar a própria eficiência no ensino, sendo que faltam três meses para o fim do semestre, e após quase seis anos os alunos ainda não estão preparados para ingressar no mercado de trabalho?”, indagou.

O Portal Tucumã aguarda um posicionamento da universidade.

Texto: Conceição Melquíades
Foto: Divulgação

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