Manaus (AM) – Em entrevista exclusiva ao Portal Tucumã, nesta terça-feira (15), familiares de Francisco Aldimar Souza de Alencar, de 39 anos, afirmaram que ele era constantemente ameaçado. O agente penitenciário morreu na madrugada dessa terça-feira (14), após chegar do Instituto Antônio Trindade (IPAT), onde trabalhava.
De acordo com Instituto Médico Legal (IML), a causa de morte de Francisco consta como asfixia a esclarecer/obstrução das via áreas. Para a família, a principal suspeita é de que ele tenha sido envenenada.
Segundo Francisca Souza, irmã da vítima, o agente penitenciário era constantemente ameaçado.
“Ele era ameçado todos sos dias, justamente por não se corromper. O meu irmão era rotireiramente perseguido. Inclusice, um dia, ele foi ‘atingido’ por urina, após fazer uma apreensão durante uma revista nas celas”, contou a irmã da vítima.
Sindicância vai apurar o caso
Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que o agente de Francisco, era prestador de serviço da empresa terceirizada RH MULTI, e não morreu nas dependências do Ipat onde trabalhava.
A Seap disse, ainda, que o agente saiu da unidade prisional ao fim do seu expediente de trabalho e que o mesmo sequer jantou dentro da unidade, mesmo assim, a RH Multi solicitou análise pericial em todas as refeições disponibilizadas aos agentes.
Dessa forma, foi instaurando sindicância para apurar os fatos e a terceirizada declara estar prestando toda a assistência aos familiares do agente.
Entenda o caso
Segundo os familiares, no retorno para casa, o agente passou mal e foi levado para a Unidade Pronto Atendimento (UPA) do Campos Sales. Ainda segundo a família, Francisco se recusou a se corromper com presos que o ameaçaram de morte.
A advogada da família, Luciana Seixas disse que Francisco chegou em casa sentindo muita dor de cabeça e chegou a vomitar. Ela afirmou que a família acredita que o agente ingeriu veneno para rato.