A famosa “Terra do guaraná” também conhecida pelas suas belezas naturais, Maués, distante de Manaus a 268 quilômetros em linha reta, tem três candidatos disputando à cadeira da Prefeitura no pleito eleitoral de 2020, dois deles querem tirar a hegemonia da família Leite no município. Entre os nomes, estão: o empresário Alfredo Almeida (PL), Júnior CB (Patriota) e o atual prefeito Júnior Leite (PSC), que concorre à reeleição.
Alfredo Almeida (PL) é um dos nomes que concorrem ao pleito eleitoral de 2020, como vice ele terá a médica odontóloga Macelly Veras (PRTB). O candidato declarou o valor de R$ 445 mil, entre terreno e caminhões. Já Macelly declarou R$ 50 mil e foi eleita vereadora no município, em 2016.
Almeida já foi secretário de Estado (2006), deputado estadual (1999/2002) e vereador (1989/1996) e concorre pela quinta vez como prefeito. O empresário concorre pela coligação “Aliança por Maués” estão os partidos: PL, PP, PDT, DC, PRTB, PMN, PSB, PSDB, PSOL, PCdoB, AVANTE e PODEMOS.
Raimundo Bernardo da Silva Júnior, mais conhecido Júnior CB, também é um dos nomes que tentarão tirar a hegemonia da família Leite na “Terra do guaraná”. Júnior, que é empresário, tem como vice Seu Ney. Júnior CB declarou seus bens no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) no valor de R$ 430 mil, entre veículos, terrenos e casa. Já o vice não declarou nenhum valor.
Júnior Leite é o atual prefeito e busca à reeleição no pleito eleitoral de 2020. Ele também é sobrinho do deputado federal Sidney Leite (PSD), que já foi prefeito por duas vezes, e vice-prefeito de Maués, secretário da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror), além de deputado estadual.
Leite tem como vice o comerciante Sérgio Mazzini Leite Filho, conhecido como Mazzini, pela coligação “Avança Maués”, com os partidos PSC, PT, PTB, MDB, PSL, CIDADANIA, DEM, PV, PSD e PTC.
Júnior declarou para esse pleito um valor de R$ 408 mil. Nas Eleições de 2016, Júnior tinha apenas R$ 50 mil em bens, no caso dois veículos. Hoje, Júnior Leite tem, além dos dois veículos, uma casa no valor de R$ 150 mil, um terreno no valor de R$ 50 mil e 51% de cota em uma empresa do ramo da construção, no valor de R$ 153 mil.
Já o seu vice, que concorre pela primeira vez em um pleito eleitoral, declarou bens no valor de R$ 485 mil, equivalente a um terreno e um prédio comercial. Mazzini declarou que tem R$ 77 mil a mais que seu majoritário.
