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‘Eles não têm nada contra mim. Zero’, diz Ricardo Barros sobre CPI

“A CPI existe para atingir o presidente Jair Bolsonaro. Eu sou líder do governo, e a CPI quer me atingir também.”, afirmou Ricardo Barros
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‘Eles não têm nada contra mim. Zero’, diz Ricardo Barros sobre CPI
‘Eles não têm nada contra mim. Zero’, diz Ricardo Barros sobre CPI

Em entrevista ao programa Opinião no Ar, da RedeTV!, nesta quarta-feira, 1º, o líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que a CPI da Covid “não tem nada” contra ele e que o único objetivo da comissão é desgastar o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Incluído na lista de investigados da comissão pelo relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), Barros criticou a condução dos trabalhos da CPI.

“Renan Calheiros está desesperado porque, depois de ouvir tantas pessoas, ninguém confirmou a narrativa dele. Todos os depoimentos são contra a narrativa. Eles ficam desesperados porque está acabando o prazo, ele está fazendo o relatório e não tem fundamento para isso”, disse o líder do governo.

“Eles não têm nada contra mim. Zero. Tenho acesso a tudo que a CPI tem, e eles não têm nada.”

Segundo Barros, ele entrou na mira da comissão justamente por ser líder do governo na Câmara. “Eu pedi ao Supremo Tribunal Federal [STF] para ir à CPI. Tudo o que me perguntaram eu respondi”, afirmou. “A CPI existe para atingir o presidente Jair Bolsonaro. Eu sou líder do governo, e a CPI quer me atingir também.”

O parlamentar também comentou o pedido de quebra de seus sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal determinada pela CPI. Apesar de ter mantido a decisão do colegiado, a ministra Cármen Lúcia, do STF, determinou que o acesso às informações de Barros por outros senadores só deverá ser concedido mediante requerimento formal e com motivação idônea.

“Absoluta má-fé [da CPI]. Pilantragem. Não é possível que a CPI tenha a desfaçatez de tentar enganar o STF”, acusou o deputado. “Ele [STF] tem que cuidar para a CPI não se tornar esse tribunal de exceção que está se tornando.”

Abusos do Judiciário

Na entrevista, Ricardo Barros também falou sobre as manifestações programadas para o dia 7 de setembro — que têm, entre suas pautas, críticas à atuação do STF e do Judiciário de forma geral. Segundo o deputado, “é imprevisível o que pode acontecer” no dia 7 porque “não há força que controla a multidão”.

“Existe um ativismo político muito forte, que não deveria haver. Os Poderes da República emanam do povo. O Legislativo e o Executivo, eleitos pelo povo. O Poder Judiciário é um Poder derivado da indicação do Poder Executivo e também de concursos públicos”, disse Barros.

“A Constituição determina que todos são iguais perante a lei. Mas não são. Tem uma casta de inimputáveis que erram, erram, erram e não respondem pelos seus erros”, completou. 

Com informações via Revista Oeste

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