Brasil – Em um grupo de WhatsApp, empresários defendem o compartilhamento de desinformação como arma na disputa política, como fake news sobre o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips, mortos ao caírem em uma emboscada contra a defesa da Amazônia. Além disso, os homens também atacaram outros temas.
O caso foi acompanhado pelo portal de notícias Metrópoles durante meses. O veículo registrou que os discursos de fake news dos integrantes do grupo são pautados pela lógica da guerra, onde princípios democráticos são tidos como ameaça.
Para alguns, a disseminação de fake news é um método usado para apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Um dos empresários disse no grupo que “guerra de informação é uma das armas mais poderosas”. Ele afirma que há um confronto no país contra os adversários do presidente. “Em todas as guerras [as fake news] são de importância estratégica!!!! Eles usam direto. Nós apenas estamos olhando”, escreveu em uma das mensagens.
Uma das fake news compartilhadas no grupo falava sobre o desaparecimento de Bruno e Dom, assassinados no Vale do Javari. Outro empresário compartilhou, no dia 13 de junho, um texto que culpava a dupla por não ter autorização da Funai para transitar na região.
“O inglês Dom Philips… este aí tem uma outra história, que é a ponta de um iceberg que a esquerda mundial, o PT, PSOL e a mídia farão de tudo para desviar a atenção, pois foi um tiro no pé, tal qual o caso Marielle”, dizia o texto.
E as blasfêmias continuaram: “Ele [Phillips] fazia uma reportagem, sem autorização legal da Funai, Ibama e sem o conhecimento do governo estadual e federal em reservas indígenas. Ele trabalha para uma fundação que busca quem financia estas reportagens, que oferece bolsas, etc… eis que encontrei.. ele mesmo Bill Gates e outros gigantes que querem controlar a mídia e o mundo”, concluiu.
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