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‘Encontro das Águas’: conheça um dos maiores símbolos da Amazônia que atrai turistas do mundo todo

A fluidez escura e serena do rio Negro e as correntes barrentas e turbulentas do rio Solimões se encontram e dançam lado a lado, sem se misturar, ao longo de dez quilômetros
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Manaus – É próximo ao leito dos rios que as comunidades se agasalham, se desenvolvem e reproduzem. Ao redor do encontro dos rios Negro e Solimões se misturam e se misturaram um resumo do que é a região. Ao longo de mais de dez quilômetros, a fluidez escura e serena do rio Negro e as correntes barrentas e turbulentas do rio Solimões se encontram e dançam lado a lado, sem se misturar, formando um dos maiores símbolos da natureza no Amazonas: o “Encontro das Águas”, em Manaus. (Assista ao vídeo no final da Matéria).

Quando finalmente se misturam, formam o Amazonas; símbolo maior da vida de uma floresta que nasceu das águas. Qual o segredo desse encontro? O que o Negro e o Solimões guardam em seu interior, em suas margens, em sua história?

Mais que um cartão-postal, os dois rios representam um encontro de muitos encontros: animais e plantas que vivem em seu entorno e revelam uma relação direta e curiosa com a mistura das águas; vestígios de civilizações que atestam a presença humana na Amazônia há mais de nove mil anos – muito antes do que os cientistas pensavam até então – e lendas que traduzem a essência da formação e do modo de vida dos povos da região.

História

Antes de chegar ao encontro de gigantes, o Solimões e o Negro têm muita história para contar. A nascente do rio Negro é na Colômbia. Ele desce pelo Norte do Amazonas, passando pelos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e Novo Airão, até desembocar em Manaus. O rio Solimões nasce no Peru, atravessa a fronteira com o Brasil, entre os municípios de Tabatinga e Benjamim Constant, e continua seguindo até Manaus.

Quando se encontram, suas águas (negra e barrenta) não se misturam devido as diferenças de densidade e de velocidade. Enquanto a foz do Negro é em Manaus, o Solimões continua sua jornada, já com o nome de Amazonas, até desembocar no oceano Atlântico.

Como posso ver o encontro dos rios?

Quem chega a Manaus de avião, durante o dia, deve torcer para estar do lado da janela cuja vista é direcionada ao Encontro das Águas. Mas quem quer observar da terra, sem precisar pegar um barco, pode se dirigir até uma falésia conhecida como Mirante da Embratel, no bairro Colônia Antônio Aleixo, na Zona Leste de Manaus. O local não é de fácil acesso e é recomendável estar acompanhado por um guia que conheça o itinerário.

Saídas de embarcações

O passeio ao Encontro das Águas é obrigatório para quem vem a Manaus. Há inúmeros roteiros. É parte de todo pacote de agências de turismo da cidade, entre as quais a Fontur e a Amazon Tours Brazil.

Algumas das saídas podem ocorrer no Píer do Tropical Hotel, no bairro da Ponta Negra, área com um dos metros quadrados mais caros de Manaus, ou nos portos do Roadway ou da Manaus Moderna, no Centro da Cidade. O ponto mais próximo do Encontro das Águas, porém, é conhecido como Porto da Ceasa, onde funciona um boxe de atendimento ao turista.

No local há também associações de barqueiros que atendem especialmente em viagens até o Encontro das Águas, em grupos. A visita para outras áreas próximas (comunidades ribeirinhas, passeio em áreas de floresta alagada, observar animais, especialmente aves) varia de preço conforme o combinado com os donos dos barcos.

No Porto da Ceasa, localizado no Mauazinho, no Distrito Industrial, estão disponíveis 24 lanchas de uma cooperativa legalizada no órgão estadual, a Solinegro. Os pilotos são moradores de comunidades ribeirinhas autorizados pelo Ministério do Turismo. Há passeios que variam de 30 minutos a 3 horas.

Cobram R$ 100 para um grupo de quatro pessoas por um passeio de 30 minutos ao Encontro das Águas. Passeios mais demorados, que incluem outras atividades como pesca de pirarucu, visita à comunidades e caminhada na selva, visita ao Lago de Janauary, custam de R$ 200 a R$ 300 para grupos de quatro pessoas. Há “voadeiras”, lanchas rápidas cuja capacidade vai de oito a 25 pessoas.

Assista ao vídeo sobre o Encontro das Águas:

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