A alta do IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários) entra em vigor nesta segunda-feira (20/09). Com a mudança, o crédito para as famílias e empresas ficará mais caro.
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) eleva a alíquota para pessoas jurídicas de 1,50% para 2,04%, e para pessoas físicas dos atuais 3,0% anuais para 4,08%. De acordo com o governo, o aumento no tributo permitirá uma arrecadação extra de R$ 2,14 bilhões para custear o novo Bolsa Família, rebatizado de Auxílio Brasil.
Entre as operações de crédito que encarecerão a partir desta segunda-feira, estão o cheque especial, o cartão de crédito, o crédito pessoal e os empréstimos para empresas. A mudança valerá até 31 de dezembro.
Simulações
No crédito pessoal, por exemplo, se o consumidor fizer um empréstimo de R$ 1.000, com prazo de pagamento de 12 meses, ele paga atualmente R$ 33,73 de IOF. Com a nova alíquota, ele pagará R$ 44,61 – 32,25% a mais de imposto.
Se uma empresa fizer um empréstimo de R$ 10 mil, para pagamento também em 12 meses, o IOF subirá de R$ 187 para R$ 242, o que representa uma alta de 28,98%.
Com o IOF em alta e os juros disparados, especialistas avaliam que o bolso do consumidor sofrerá ainda mais nos próximos meses. Na avaliação do economista-chefe da Necton, André Perfeito, o mercado também deve reagir negativamente à decisão do governo.
A taxa básica de juros, regulada pela Selic, já teve quatro elevações desde o início de 2021 e está atualmente em 5,25% ao ano. O mercado projeta que taxa chegará a 8% na virada do ano.
Confira como os internautas do Twitter estão reagindo ao aumento e explicando:
O kogos explicou exatamente isso aí pic.twitter.com/FFO0ZfRryd
— Max🌱 (@maxvalenga) September 20, 2021
Com informações via Metrópoles
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