MUNDO – O conflito entre Israel e Irã, que já dura quatro dias e resultou em mais de 200 mortes, pode ter três possíveis desfechos, segundo analistas internacionais. O primeiro cenário envolve a destruição total ou significativa das instalações nucleares iranianas por Israel, o que neutralizaria a capacidade do país de desenvolver armas atômicas. No entanto, alvos subterrâneos como a usina de Fordo representam um desafio militar complexo, exigindo bombardeios prolongados.
Uma segunda possibilidade seria um acordo diplomático que limitasse o programa nuclear iraniano, semelhante ao pacto de 2015. Porém, o atual clima de hostilidades dificulta negociações – o Irã já anunciou planos para abandonar o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, e Israel insiste em continuar os ataques até garantir a inviabilidade do programa atômico iraniano.
O terceiro cenário depende da intervenção de potências externas. Os EUA, embora aliados de Israel, evitam entrar no conflito diretamente. Já a Rússia, com relações mais equilibradas com ambos os lados, poderia mediar conversas. Especialistas alertam que, sem mediação, o conflito pode se estender por semanas, especialmente se o Irã retaliar contra alvos estratégicos israelenses ou americanos na região.
Enquanto isso, o G7 discute medidas para conter a escalada, preocupado com impactos na economia global, principalmente no preço do petróleo. O desfecho mais provável, segundo analistas, seria uma combinação de pressão militar limitada com negociações intermediadas por terceiros, mas o caminho até lá permanece incerto.
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