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Entenda o poder de destruição mísseis hipersônicos utilizados pela Rússia

A Rússia confirmou o uso, pela primeira vez, de mísseis hipersônicos Kinzhal
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Carros com vidros estilhaçados, marcas de tiro e bandeiras brancas deixam Mariupol nesta quinta-feira (17). — Foto: REUTERS/Alexander Ermochenko

A Rússia intensificou neste sábado (19) sua ofensiva na Ucrânia e confirmou o uso, pela primeira vez, de mísseis hipersônicos Kinzhal.

O ataque, de acordo a agência estatal Ria Novosti, teve o propósito de destruir um local de armazenamento de armas no oeste da Ucrânia.

A seguir, entenda por que os mísseis hipersônicos são considerados mais destrutivos e perigosos que mísseis comuns:

  • Lançados de caças MiF-31, têm capacidade de atingir alvos a 2 mil quilômetros de distância
  • Atingem velocidade dez vezes maior que a do som e viajam a 6 mil quilômetros por hora
  • São capazes de realizar manobras.
  • Esse tipo de míssil desafia todos os sistemas de defesa antiaérea.
  • A Rússia nunca havia informado sobre o uso deste míssil balístico em nenhum dos dois conflitos em que participa – Ucrânia e Síria.

“Em 18 de março, o sistema de mísseis de aviação Kinzhal com mísseis aerobalísticos hipersônicos destruiu um grande armazém subterrâneo de mísseis e munição de aviação das tropas ucranianas na vila de Delyatyn, região de Ivano-Frankivsk”, disse o major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo.

Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que era hora de Moscou aceitar “conversar” seriamente sobre a paz. Zelensky considerou que “as negociações sobre paz e segurança na Ucrânia são a única oportunidade que a Rússia tem de minimizar os danos causados por seus próprios erros”.

“É hora de nos encontrarmos. É hora de conversar. É hora de restaurar a integridade territorial e a justiça para a Ucrânia”, reiterou o chefe de Estado em um vídeo filmado à noite em uma rua deserta de Kiev e postado no Facebook. “Caso contrário, as perdas para a Rússia serão tais que levará várias gerações para se recuperar”.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, Kiev e Moscou realizaram várias rodadas de negociações, pessoalmente e por videoconferência. A quarta começou na segunda-feira. O chefe da delegação russa falou, na noite de sexta-feira, sobre uma “conciliação” de posições sobre a questão de um status neutro para a Ucrânia – semelhante ao da Suécia e da Áustria – e avanços na desmilitarização do país. No entanto, ele também disse que há “nuances” para discutir sobre as “garantias de segurança” exigidas pela Ucrânia.

Mas um membro da delegação ucraniana, o conselheiro presidencial Mikhailo Podoliak, alertou que as “declarações do lado russo são apenas o começo de suas exigências”.

“Nossa posição não mudou: cessar-fogo, retirada das tropas (russas) e fortes garantias de segurança com fórmulas concretas”, tuitou.

*Com informações do G1

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