País – O assassinato do guarda e líder do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná, na madrugada deste domingo (10) já gerou comoção e repercussão no âmbito nacional.
Arruda foi morto após levar três tiros disparados pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, da Polícia Penal Federal (PPH), durante a comemoração de 50 anos de idade. A festa era temática do PT e do ex-presidente Lula.
Em nota, O PT informou que o policial penal federal ‘havia interrompido a festa e ameaçado de armas na mão a todos os presentes, familiares, amigos, companheiros ali reunidos, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu”.
Veja momentos antes do assassinato:
Na primeira abordagem Jorge José da Rocha Guaranho, que estava com a esposa e filha, parou o carro do lado de fora da Aresfi, onde acontecia a comemoração, aos gritos de “é Bolsonaro, seus filhos da puta”.
A festa prosseguiu por mais 20 minutos até que o bolsonarista voltou e invadiu o local e após discussão efetuou disparos contra o guarda municipal, que também revidou aos ataques.
O servidor chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele deixa esposa e quatro filhos.
O bolsonarista morreu na manhã deste domingo na UTI de uma unidade hospitalar da cidade.
Políticos, entidades e autoridades lamentaram o assassinato
O PT lamentou o ocorrido e disse que Marcelo foi vítima da “intolerância, do ódio e da violência política”.
Em nota, a Prefeitura de Foz do Iguaçu “expressa o mais profundo pesar pelo falecimento do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, na madrugada deste domingo”. A Câmara Municipal, por sua vez, “se solidariza com familiares e amigos enlutados e deseja força para enfrentarem esse momento de dor e tristeza”.
Sergio Moro (União), ex-ministro da Justiça, escreveu nas redes sociais que “Precisamos repudiar toda e qualquer violência com motivação política ou eleitoral. O Brasil não precisa disso.”
O secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, afirmou que os indícios são de que o crime foi motivado por intolerância política.
Lula, ex-presidente e pré-candidato à Presidência pelo PT, comentou que “duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda”
Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência pelo PDT, também lamentou o ocorrido.
“É triste, muito triste, a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas. Que Deus, na sua misericórdia, interceda em favor de nós brasileiros, pacificando nossas almas, e traga conforto às duas famílias destruídas nesta guerra absurda, sem sentido e sem propósito”, escreveu.
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