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Erika Hilton aciona MPF para investigar empresa organizadora de show

Parlamentar disse que as organizadoras de eventos não devem considerar os clientes como 'mercadorias'
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Deputada Erika Hilton - MPF
(Fotos: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados e Instagram @cbenevidesm)

Brasil – A deputada trans Erika Hilton acionou o Ministério Público Federal (MPF) para investigar a empresa organizadora do show da cantora internacional Taylor Swift, pela falta de acesso à água durante a realização do evento na noite dessa sexta-feira (17), no Rio de Janeiro, e que motivou a morte da jovem Ana Clara Benevides, de 23 anos.

Hilton declarou que a água é um direito e que as empresas não deve considerar a saúde das pessoas como mercadorias e que a hidratação é primordial durante a onda de calor que o estado passa nos últimos dias, com sessão térmica chegando a 60ºC.

“Água é Direito. Vejo como criminosa a proibição que o público entrasse com ÁGUA no show da cantora Taylor Swift no Rio ontem, onde ocorreu uma morte atribuída ao calor. Por isso, estou denunciando ao Ministério Público Federal a empresa Time 4 Fun, organizadora do evento. A hidratação é essencial durante uma onda de calor como a que estamos enfrentando e não pode ser vista como fonte de lucro”, escreveu a parlamentar no X, antigo Twitter.

Erika defende, ainda, que a venda de água nessa situação é cruel e a logística é quase impossível em um evento de grande porte. Além da morte da jovem, há relatos que mais de mil pessoas também desmaiaram e que a equipe da cantora teve que distribuir água aos fãs. A deputada também lamentou a morte de Ana Clara.

“Infelizmente a T4F não compartilha dessa visão. Há relatos também de cerca de 1.000 desmaios durante o show, restando à equipe da própria artista distribuir água aos fãs em um ambiente que registrou sensação térmica de 60°. A venda de água nessa situação, além de cruel, torna-se também um pesadelo logístico para seu fornecimento, impedindo que o público acesse o que há de mais básico com facilidade e colocando-o em situação de risco. A saúde das pessoas não é mercadoria. E as empresas que atentam contra ela precisam ser responsabilizadas. Aos familiares e amigos da Ana Clara, meu mais profundo pesar e minha solidariedade”, finaliza.

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