Agência Brasil – O espaço aéreo na Terra Indígena Yanomami voltará a ser fechado hoje (6) a partir das 21h. Antes, a previsão para a retomada do fechamento era para 6 de maio, mas a medida foi antecipada para acelerar a saída de garimpeiros ilegais que ainda estão na região.
O espaço aéreo foi inicialmente fechado em 1º de fevereiro e reaberto no dia 12 do mesmo mês para permitir a saída coordenada e espontânea de garimpeiros que atuam ilegalmente na região. O controle será realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Zona de identificação
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), foi estabelecida uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) no espaço aéreo da terra yanomami, com a proibição do tráfego aéreo, à exceção de aeronaves militares ou a serviço dos órgãos públicos envolvidos na Operação Yanomami, desde que previamente submetidas ao processo de autorização de voo.
“A Zida foi dividida em três áreas: uma reservada (Área Branca); uma restrita (Área Amarela); e uma proibida (Área Vermelha), esta última coincidente com a reserva yanomami”, disse a FAB.
As aeronaves que descumprirem os requisitos e regras estabelecidas estarão sujeitas a medidas de policiamento do espaço aéreo e sujeitas às Medidas de Proteção do Espaço Aéreo (Mpea).
O controle aeroespacial durante a operação será capitaneado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), responsável por conduzir os meios aéreos necessários para identificação, coerção ou detenção dos tráfegos que estiverem voando na área.
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Em alusão ao Dia do Jornalista, o curso de Jornalismo do Centro Universitário Fametro realizará, na quinta-feira (06), o evento “Crise dos Yanomami: o papel da mídia nas denúncias de questões humanitárias”, com a presença de jornalistas que atuaram na cobertura da tragédia humanitária. As rodas de conversa ocorrerão, pela manhã (de 9h às 11h), no laboratório de TV, e pela noite (19h às 21h), no miniauditório da Unidade 2 da instituição, localizada na Avenida Constantino Nery, 3000, bairro Chapada, em Manaus.
O evento tem o objetivo de reunir estudantes para levar informação, refletir, trocar experiência e incentivar o debate crítico sobre a cobertura jornalística da tragédia humanitária deflagrada na Terra Indígena Yanomami (TIY), marcada pela omissão do poder público na assistência básica aos povos indígenas.
A jornalista Leila Ronize, coordenadora do curso de Jornalismo, esclarece que já se tornou tradição realizar alguma atividade relacionada ao Dia do Jornalista (07), com o objetivo de trazer consciência aos acadêmicos sobre uma das principais atribuições da profissão, que é informar com responsabilidade.
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