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Especialistas avaliam primeiro ano de Lula com mais sucesso do que fracassos

Na visão dos especialistas, Lula teve mais vitórias, com aprovações de projetos voltados aos mais pobres, do que derrotas neste primeiro ano
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Lula - especialistas - gestão
(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Brasil – Especialistas ouvidos pelo Correio Braziliense avaliaram o primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como sendo uma gestão de sucesso mais do que fracassado, principalmente ao escolher o tema para seu governo “Reconstrução”, após pegar um Brasil com poucas políticas voltadas ao atendimento da população mais pobre e aos setores ligados à educação, cultura, meio ambiente e desenvolvimento social deixadas da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

No início, Lula enfrentou uma resistência com os atos de 8 de janeiro, porém, deram os atos deram um novo rumo ao governo, o de reconstruir o diálogo democrático, as relações institucionais e a convivência social em um país marcado pela divisão política.

Além disso, a terceira gestão de Lula à frente da Presidência da República também resgatou questões importantes quanto às políticas internacionais e acordos bilaterais com outros países. Além da mediação do conflito com o Congresso Nacional, pela polarização política, as votações da Reforma Tributária, do Orçamento, a implantação do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a volta do programa Bolsa Família, dentre outras conquistas.

Influência

Na avaliação de Hugo Albuquerque, especialista em relações internacionais da Editora Alternativa Literária, acredita que Lula conseguiu influenciar outras forças progressista adotarem uma linha mais técnica sobre os conflitos mundiais.

“A questão, hoje, não é se Lula é o cara ou não, mas o momento em que se encontra o campo progressista no mundo. O próprio governo brasileiro assumiu essa posição e influenciou demais as forças progressistas em adotar uma linha mais técnica e mais moderada, muitas vezes desconsiderando a existência de conflitos reais. Isso tem gerado derrotas que, muitas vezes, não são do governo brasileiro, mas impostas pela condição internacional objetiva”, avaliou Hugo Albuquerque.

Para a doutora em relações internacionais pela Universidade de São Paulo (USP) Tamya Coutinho, essa nova gestão de Lula foi de acalmar a opinião pública, o que teve um peso importante para o petista, segundo ela.

“Diferentemente do que a gente viu no primeiro mandato de Lula, agora ele precisou, inicialmente, normalizar as relações (políticas), acalmar a opinião pública. É um contexto mais polarizado, e isso tem um peso importante”, disse ao Correio a doutora em relações internacionais pela Universidade de São Paulo (USP) Tamya Coutinho.

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