Brasil – Um professor de história foi filmado pelos alunos elogiando e defendendo o nazismo em sala de aula. O homem repetiu diversos elogios ao ditador de extrema-direita Adolf Hitler. Ele foi afastado pela segunda vez por 60 dias, segundo a Secretaria de Estado da Educação (SED) na noite de quarta-feira (15).
As imagens gravada por estudantes foram registradas no município de Imbituba (SC), onde o docente aparece “admirando” Adolf Hitler. Em novembro de 2022, ele foi afastado por 60 dias após elogiar o nazismo em um aplicativo de mensagens ao afirmar que “Hitler foi melhor que Jesus”.
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No vídeo, é possível observar um estudante questionando se o professor apoia as atitudes de Hitler na Alemanha. O professor então responde que “sim, claro” e diz ter “uma admiração por Hitler”.
A legislação brasileira tipifica como crime a apologia ao nazismo com pena de reclusão de dois a cinco anos, mais o pagamento de multa. O professor também deve responder por crime de discriminação por comentários preconceituosos feitos após o resultado das eleições 2022.
A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Laguna, informou que começou a tomar “todas as medidas cabíveis” assim que soube da conduta do professor, nesta terça-feira.
Apenas entre 1941 e 1945, 6 milhões de judeus foram executados nos campos de extermínio nazistas. Para efeitos de comparação, esse é quase o mesmo número de habitantes da cidade do Rio de Janeiro hoje. O genocídio do povo judeu ficou conhecido como Holocausto e é reconhecido como um dos episódios mais traumáticos da história da humanidade.
A lei brasileira de 1989 que elenca os crimes de racismo se baseia no artigo da Constituição que os descreve como inafiançáveis e imprescritíveis. Originalmente, contudo, a lei se concentrava no racismo sofrido pela população negra e não tocava de forma explícita no nazismo e na sua ideologia racista.
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