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Ex-presidente do Atlético-GO e mais 4 vão a júri por morte de radialista

A vítima foi morta devido às críticas que fazia à diretoria do Atlético-GO
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Em 2012, Valério foi morto a tiros; ex-presidente do Atlético-GO é apontado como mandante — Foto: infoesporte

Maurício Sampaio, ex-presidente do Atlético-GO, e mais quatro réus devem, enfim, começar a ser julgados pela morte do radialista Valério Luiz nesta segunda-feira, em Goiânia. O crime aconteceu em 2012, na porta da rádio onde Valério trabalhava. O júri deveria ter ocorrido no dia 14 de março, mas foi adiado depois que o advogado que defendia Sampaio deixou o caso.

O caso teve enorme repercussão na cidade. O juiz Lourival Machado da Costa, da 4ª Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida, presidirá a sessão, que contará com sete jurados e 30 testemunhas.

Segundo inquérito da Polícia Civil, concluído em 2013, Valério foi morto a mando de Maurício Sampaio devido às críticas que fazia à diretoria do Atlético-GO. O dirigente e seus advogados negam as acusações.

Em 2012, na época do crime, Maurício Sampaio era vice-presidente do Atlético-GO. Ele se tornou presidente do clube em 2015 e permaneceu até 2018. Atualmente, é vice-presidente do Conselho de Administração. Adson Batista, atual presidente, será uma das testemunhas de defesa.

Além de Maurício, os outros quatro réus indiciados pelo homicídio e denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) são: os policiais militares Ademá Figueiredo e Djalma Gomes da Silva, o comerciante Urbano de Carvalho Malta e o açougueiro Marcus Pereira Xavier.

Caso Valério Luiz – organograma Maurício Sampaio — Foto: ge

Relembre o caso

Valério Luiz foi morto com seis tiros em 5 de julho de 2012. O jornalista deixava a Rádio Jornal 820, no Setor Serrinha, em Goiânia, quando foi atingido dentro de seu carro por disparos feitos por um motociclista.

Oito meses depois, em fevereiro de 2013, o inquérito policial entregue pelos delegados Adriana Ribeiro e Murilo Polati, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, apontou que o assassinato foi motivado por críticas do jornalista à gestão do Atlético-GO.

Em agosto de 2014, a Justiça decidiu que os cinco réus seriam levados a júri popular. De lá para cá, recursos e embargos apresentados pela defesa levaram o caso até o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, posteriormente, ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Entre 2017 e 2018, o então ministro Ricardo Lewandowski, do STF, analisou o caso e, entre idas e vindas, decidiu por manter o júri popular. Em fevereiro de 2020, o julgamento foi marcado para 23 de junho do mesmo ano, mas acabou sendo adiado por conta da pandemia. Em novembro de 2021, foi remarcado para 14 de março de 2022.

*Com informações do G1

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