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Ex-vereador Gabriel Monteiro é transferido para presídio no Rio

Gabriel Monteiro teve seu mandato cassado em agosto deste ano, depois de um processo ético-disciplinar na Câmara do Rio
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Agência Brasil – O ex-vereador carioca Gabriel Monteiro foi transferido, hoje (9), do presídio José Frederico Marques, em Benfica, para o Complexo Penitenciário de Gericinó (Complexo de Bangu). Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), ele deu entrada na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, uma das unidades do complexo.

Monteiro foi preso preventivamente na última segunda-feira (7) depois de se apresentar à 77ª Delegacia Policial (DP), em Icaraí, Niterói, região metropolitana do Rio. Ele havia sido denunciado pelo estupro de uma jovem e, por isso, responde a processo na 34ª Vara Criminal. A ação corre sob sigilo. 

Prisão mantida

Gabriel foi encaminhado a Benfica e, ontem, foi submetido a uma audiência de custódia, na qual a Justiça manteve a prisão do ex-vereador.

Gabriel Monteiro teve seu mandato cassado em agosto deste ano, depois de um processo ético-disciplinar. Entre as acusações que constavam no processo, figuram a filmagem de cena de sexo com adolescente, agressão e ameaça à pessoa em situação de rua, edição e manipulação de vídeos monetizados e exposição vexatória de crianças.

Câmara do Rio cassa mandato de Gabriel Monteiro

O vereador Gabriel Monteiro (PL) teve o seu mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A sessão foi realizada nesta quinta-feira (18) e durou seis horas e meia. O placar final foi de 48 votos favoráveis à cassação e 2 votos contrários. Era necessário um mínimo de 34 votos, do total de 50 parlamentares presentes. 

Monteiro foi julgado por quebra do decoro parlamentar, por três motivos: encenação com uma menor de idade em um shopping, agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade, que posteriormente teve as imagens vazadas na internet. 

Também houve, durante os trabalhos da Comissão de Ética, denúncias de assessores do vereador por importunação sexual e estupro, mas esses crimes, como não faziam parte da denúncia inicial, não foram inseridos no relatório final.

A defesa de Monteiro sustentou que a encenação com a adolescente no shopping foi consentida pela mãe da jovem, que a gravação com o morador de rua era um experimento social e que ele teria sido agressivo, e que o vereador não sabia que a menina com quem se relacionava era menor de idade.

O advogado Sandro Figueredo também argumentou que Monteiro estava sendo vítima de uma conspiração da chamada máfia do reboque, empresa que teria sido denunciada por ele. 

A quase totalidade dos vereadores que ocuparam a tribuna criticou Monteiro, famoso em seu canal de YouTube por fiscalizações em hospitais, abrigos e escolas públicas, além de supostas ações contra criminosos, por ter sido contra os princípios que devem nortear a conduta parlamentar. 

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