Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Exército deve explicar ao MPM motivo de Mauro Cid depor na CPMI fardado

Militar permanece preso suspeito de fraudar cartões de vacinação da Covid-19
Especial Publicitário
Mauro Cid - Bolsonaro - Hacker PF
Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado

Brasil – O Comando do Exército terá que explicar em um prazo de dez dias ao Ministério Público Militar (MPM), a orientação para que o tenente-coronel Mauro Cid depusesse na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com a farda da instituição.

A CPMI investiga os ataques golpistas de 8 de janeiro e Cid compareceu a comissão no dia 11 de julho e estava sob escolta da Polícia do Exército e o militar não respondeu a nenhuma pergunta dos parlamentares.

O requerimento para apurar a situação foi feito pela deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP) sob o argumento de que o uso da farda por Cid mancha a imagem do Exército.

“Neste sentido, o uso da farda pelo tenente-coronel o coloca como representante das Forças Armadas em depoimento como testemunha por envolvimento em um crime, maculando a imagem da instituição”, está no despacho.

A deputada disse ainda que a convocação aprovada pela CPMI não envolve o Exército na justificativa, não havendo motivo, portanto, para a orientação do uso da farda.

“Conforme o requerimento de convocação aprovado na CPMI, anexo, a justificação para a presença do tenente-coronel não envolve o Exército, mas apenas as suas condutas individuais, não tendo motivo para a orientação do uso da farda, portanto”, afirma Luciene.

No entanto, o despacho afirma que, em nota, o Exército informou que o ajudante de ordens foi orientado pelo comando da corporação a comparecer fardado à CPI, “pelo entendimento de que o militar da ativa foi convocado para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força”.

O procurador-geral de Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortolli, acatou o pedido e deu o prazo para que o Comandante do Exército, general Tomás Paiva, esclareça a orientação dada pela Força.

Prisão

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso por suspeita de comandar um esquema de falsificação dos dados de vacinação de Bolsonaro e de membros de sua família.

Leia mais:

Costa Neto fala em vencer a ‘esquerda’ em São Paulo

Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário