Brasil – Presos na última terça-feira (31), os dois PMs que escoltavam poderosos milicianos serão expulsos da corporação. A determinação veio diretamente do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
Detidos na operação da Polícia Federal, o 3º sargento Bruno e Silva Affonso e o cabo Felipe Ferreira da Silva, faziam a escolta de Taillon de Alcântara Barbosa e de seu pai Dalmir, que comandam uma das maiores milícias da região.
Os PMs já foram autuados por envolvimento em organização criminosa e serão submetidos diretamente ao Conselho de Disciplina da Polícia Militar, sem necessidade de instauração de inquérito policial, visando agilizar a expulsão dos policiais.
Dentro da corporação, Bruna e Silva Affonso recebia a remuneração mensal bruta de R$ 9 mil e Felipe Ferreira da Silva R$ 7,2 mil com o acréscimo de R$ 3,2 mil por ser membro do Regime Adicional de Serviço (RAS), que prevê pagamento por horas trabalhadas no período de folga.
O governador do RJ, Cláudio Castro, disse que a expulsão dos PMs servirá como “exemplo” para que outros policiais não façam o mesmo e nem cogitem se aproximar da milícia.
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A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira (31) Taillon Barbosa e seu pai Dalmir Barbosa. Investigações apontam que eles comandam a milícia que atua em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro.
As prisões ocorrem menos de um mês após três médicos serem executados por traficantes na Barra da Tijuca. A principal linha de investigação do crime sugere que os assassinos confundiram uma das vítimas, Perseu Ribeiro Almeida, com Taillon Barbosa. No episódio, também morreram Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
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