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Familiares do jovem morto por PM no bairro União fazem protesto pedindo justiça

Segundo a família, o jovem trabalhava como entregador de delivery em um café regional e tinha muitos planos
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Familiares e amigos do jovem Endrio de Souza Silva, 20, que morreu, supostamente por um tiro disparado acidentalmente da arma de um policial da Rocam durante a abordagem policial, fizeram uma manifestação no início da tarde desta quarta-feira (31), no bairro União, na rua em que ocorreu o fato, na zona Centro-Sul de Manaus, pedindo por justiça. O jovem foi atingido com quatro disparos nas costas.

Segundo a família, o jovem trabalhava como entregador de delivery em um café regional e tinha muitos planos para sua vida adulta, e que iria iniciar um curso superior ainda no próximo mês que foi impedida pela morte trágica. A família alega que a polícia pode ter confundido Endrio com algum traficante e que chegou atirando.

Devido a aglomeração que formou no local e a grande explosão de fogos de artifícios, uma equipe da 23º Companhia Interativa Comunitária (Cicom).

O comandante da aérea pediu que os manifestantes liberassem a via e que procurassem a corregedoria da polícia para formalizar a denúncia.

Entenda o caso

Na noite dessa terça-feira (30), Endrio de Souza Silva, 20,  foi baleado na rua 5 de Agosto, no bairro da União, Zona, supostamente por um PM da Rocam, que teria lhe abordado.

Segundo os familiares, a vítima estava em frente da própria casa no momento da abordagem. O policial se aproximou de Endrio e foi questionado sobre uma arma caseira que estaria com ele, e em seguida foi alvejado, acidentalmente, pelo policial das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam).

Os familiares relataram que a polícia não forneceu nenhum suporte após o ocorrido e que a vítima não era envolvida com nenhuma atividade ilícita. O celular e a documentação dele desapareceu após a confusão. Outras pessoas que estavam nas proximidades

Endrio foi levado ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, mas ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na unidade hospitalar.

Um homem identificado como José Apurinã Braga, que estava na companhia de Endrio, também morreu no Hospital 28 de Agosto.

Versão da polícia

A Rocam informou que Endrio de Souza reagiu contra a abordagem policial e atirou contra os agentes, que de pronto revidaram em defesa da corporação. O revólver calibre 32 que estava com a vítima, a polícia apreendeu.

O caso foi registrado no 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP).

A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) ainda não se manifestou em relação a esse caso.

E o corpo de Endrio permanece no Instituto Médico Legal (IML) em necropsia e a família aguarda a liberação para a realização do enterro.

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