Brasil – Feliz Ano Novo – Mais um ciclo se encerra, dando à luz da esperança ao novo e desconhecido que há de vir. “Esperança” foi a palavra escolhida para resumir este ano, segundo pesquisa da consultoria Cause e do Instituto de Pesquisa Ideia. Ao todo, 1.200 entrevistados, de todas as regiões do Brasil, entre os dias 4 e 9 de novembro, definiram oito palavras que definiram 2022.
A vitória da palavra está relacionada ao modo do povo brasileiro de avaliar este ano, no qual a divisão política, de posicionamentos, ideias, escolhas e opiniões afastaram famílias, quebraram laços firmados, e até mesmo relacionamentos sólidos. Porém, apesar dos percalços enfrentados, as pessoas não deixaram de acreditar no melhor.
Com a chegada de um novo ano, normalmente novas perspectivas são traçadas ao fazer uma análise do ano que termina. No Amazonas, pelas ruas do centro comercial, algumas pessoas compartilharam sentimentos sobre o novo ano que chega. A retomada da economia, após os impactos causados pela pandemia da Covid-19, alavancou a expectativa dos comerciantes, fazendo com o povo pudesse sonhar.
Uma empresária compartilhou com o Portal Tucumã que, com o retorno das aulas presenciais nas faculdades, ela voltou a vender nos quiosques que possui em uma instituição de ensino, melhorando a sua situação econômica. Ela conta que 2022 foi um ano bom e que teve o mais importante: saúde. Para o próximo, ela tem fé que será um ano bom, também com saúde e com coragem para trabalhar.
É apenas uma história que é semelhante a de muitos brasileiros com a característica marcante de sempre: sonhar.
O músico brasileiro, Gonzaguinha, escreveu diversas músicas, entre elas a “Nunca Pare de Sonhar” onde um de seus versos diz: “Fé na vida, fé no homem, fé no que virá. Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será”.
A letra dessa música nos revela bem o que é ter esperança na vida. É ter confiança, é acreditar. O utópico torna-se real ao gigantesco imaginário de quem ousa sonhar.
Memórias e lembranças ficam guardadas em um canto especial do coração por tudo o que foi vivido neste ano, onde o nosso maior presente foi própria oportunidade de viver. E não é só apenas ser um aglomerado de células sem nenhum propósito na vida. É também, doar e compartilhar essa vida que nos foi dada.
A época, sempre relacionada a agradecimento e renovação, nos faça lembrar, mais uma vez, de demonstrar carinho e afeto por quem caminhou junto pela estrada de 2022. Que em 2023, ao pegar o trem que nos levará a mais uma jornada incerta, possamos sempre lembrar o que foi escrito por Estevão Queiroga em “A Partida e o Norte” que “o caminho muda, e muda o caminhante. É um caminho incerto, não o caminho errado”.
Boas-vindas para o este novo e esperançoso ano de 2023! Que seja tão incrível quanto ele merece ser!
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