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Feminicídio: Fisiculturista arranca cabelos de esposa pela raíz

Relatório médico revelou diversas fraturas e lesões no corpo da vítima
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(Foto: Reprodução Redes Sociais)

Brasil – Um relatório médico solicitado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) revelou detalhes chocantes do feminicídio de Marcela Luise de Sousa Ferreira, morta após ser brutalmente agredida pelo marido, o fisiculturista Igor Porto Galvão. O documento destaca que Marcela teve uma “grande quantidade de cabelo” arrancada pela raiz, além de apresentar lesões graves no crânio, clavícula e costelas.

Marcela Luise de Sousa Ferreira morreu após permanecer internada por 10 dias em um hospital de Aparecida de Goiânia. Igor Porto Galvão, seu marido, foi preso no dia 17 de maio e está sendo acusado de feminicídio. A violência extrema foi um dos fatores que contribuiram para a negação de um pedido de habeas corpus feito pela defesa do fisiculturista, conforme decisão do desembargador Wild Afonso Ogawa.

Marcela foi levada ao hospital pelo fisiculturista no dia 10 de maio. Ele alegou que os ferimentos de Marcela foram resultado de uma queda da própria altura. No entanto, os médicos identificaram rapidamente que os ferimentos não batiam com a versão apresentada. Marcela sofreu uma convulsão ao chegar ao hospital, necessitando de uma tomografia cerebral, que revelou uma hemorragia.

Os médicos levaram imediatamente Marcela ao centro cirúrgico, onde realizaram a drenagem de um hematoma e a retirada de parte do crânio para permitir a expansão do cérebro devido ao surto. Além disso, foram identificadas fraturas em oito costelas, na clavícula e diversas lesões no rosto e no lado esquerdo do crânio. O trauma no nariz, segundo a Polícia Técnico-Científica, era comum em acidentes de trânsito, revelando a gravidade das agressões.

Depoimentos coletados pela delegada Bruna Coelho, responsável pelo caso, revelaram que Marcela Vivia com medo de Igor e já havia sido agredida física e verbalmente. Mensagens de WhatsApp entre Marcela e uma amiga demonstraram o desespero e a angústia que ela vivia em seu relacionamento com o fisiculturista. Em uma das mensagens, Marcela desabafou: “Será que eu nunca vou ter paz na minha vida?! Ou só vou ter quando ficar longe dele?”

O fisiculturista está preso em Aparecida de Goiânia. Seus advogados argumentam que a prisão preventiva poderia ser concedida por outras medidas, mas a gravidade das acusações e as evidências apresentadas o mantêm detido. A investigação continua, com a Polícia Civil reunindo mais provas para levar o caso a julgamento.

O caso de Marcela Luise de Sousa Ferreira serve como um doloroso alerta sobre a importância de combater a violência doméstica. As autoridades incentivam que qualquer pessoa em situação semelhante denuncie através do telefone 181. A colaboração da comunidade é crucial para prevenir novos casos de feminicídio e oferecer apoio às vítimas.

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