O ex-presidente da República e atual senador pelo estado de Alagoas, Fernando Collor de Mello (PROS) usou suas contas nas redes sociais para negar o convite do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para ser imunizado conta a Covid-19 no primeiro dia de vacinação.
No Twitter, o ex-presidente escreveu que agradece o convite, mas não vai participar. “Agradeço ao convite feito pelo governo de São Paulo, mas não participarei do ato”, escreveu.
O governo do estado divulgou nesta sexta-feira (18), que Doria convidou seis ex-presidentes para tomar a CoronaVac, como uma forma de dar exemplo para a população e estimular a imunização.
Entre os nomes da lista aparecem: José Sarney (MDB, 1985-1990); Fernando Collor de Mello (PROS, 1990-1992); Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002); Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-2010); Dilma Rousseff (2011-2016) e Michel Temer (MDB, 2016-2018).
Quatro dos seis ex-presidentes têm mais de 75 anos e estão no grupo de risco, com prioridade na campanha de vacinação: Sarney (90 anos), FHC (89), Temer (80) e Lula (75). Dilma tem 74 anos, e Collor, 71.
Dois milhões de doses
Dois milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida e testada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, chegaram nesta manhã ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A aplicação da vacina, no entanto, depende do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O imunizante está atualmente em fase 3 de testes, a última antes do pedido de registro junto a autoridades regulatórias, no Brasil. Espera-se para a próxima semana a divulgação dos resultados de eficácia.
O carregamento é o terceiro que chega da China com doses prontas ou insumos para a produção local da CoronaVac pelo Butantan. No total, o estado tem atualmente 3,12 milhões de doses a serem disponibilizadas da vacina.
Com informações UOL
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