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Fiocruz Amazônia encontra 11 mutações do novo coronavírus; 9 diferem dos da China

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia, em Manaus, vem trabalhando em parceria com a Fundação de Medicina Tropical contra o coronavírus.
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coronavírus fiocruz
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Foto: Reprodução

Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazonas, situada em Manaus, liderada pelo cientista na área de virologia e biologia molecular, Felipe Naveca, em parceria com a Fundação de Medicina Tropical, descobriu 11 diferentes mutações do coronavírus (Covid-19).

Segundo ele, há uma diferença entre os vírus encontrados no Brasil em relação ao vírus original de Wuhan, na China. Ao todo nove mutações diferentes foram encontradas na Amazônia em relação ao chinês.

“A gente ainda não tem como saber se essas mutações da China para cá já são alguma coisa que terá impacto no ponto de vista clínico”, disse Felipe.

O sequenciamento diz que ele (vírus) está em evolução, porém, ele não está causando problemas mais graves no ser humano.

“A priori não tem nada que a gente possa dizer que a mutação aqui está relacionada a um aumento de virulência do vírus. Mas isso sugere que ele ainda deve evoluir muito”, explica.

Estudos

Por outro lado, a Fiocruz Amazônia e a Fundação de Medicina Tropical, sobre o comando do médico infectologista Marcus Vinícius Lacerda, trabalham com a pesquisa clínica ‘CloroCovid19’.

Eles têm o objetivo de estudar a eficácia da medicação Cloroquina em pacientes com problemas de doença respiratória grave.

Dados

Segundo a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Rosemary Pinto, o Amazonas possui 200 casos confirmados de coronavírus, sendo 179 em Manaus e 16 no interior.

Em contra partida, Rosemary informou que 31 pacientes estão fora do risco de transmissão do covid-19, ou seja, curados.

Da Redação

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