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Flamengo supera expulsão e é campeão da Recopa 2020

Gerson fez dois gols na Recopa.
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(Foto: RICARDO MORAES / REUTERS)

O Flamengo conquistou nesta quarta-feira (26) o quarto título sob a gestão do treinador português Jorge Jesus. No estádio do Maracanã lotado, o rubro-negro venceu o Independiente Del Valle, do Equador, pelo placar de 3×0, em noite iluminada de Gerson, que marcou duas vezes na etapa complementar. Gabigol abriu o placar, ainda no primeiro tempo.

Com um jogador a menos desde os 21 minutos da partida, após expulsão de Willian Arão, com intervenção do VAR, o time carioca contou com o apoio da torcida e a superioridade técnica para construir o placar. A torcida, que mais uma vez lotou o Maracanã, assumiu a responsabilidade de reduzir o impacto da inferioridade numérica em campo. A diferença de jogadores em campo persistiu até os 40 minutos do segundo tempo, quando o atacante Cabeza foi expulso, igualando os jogadores no gramado.

O Jogo

O jogo se dividiu entre antes e depois da saída de Arão. Completo, o Flamengo superou o forte calor e imprimiu bom ritmo, diante de um adversário que avisou logo que viria para um enfrentamento de igual para igual, como no empate na ida no Equador.

Rafinha e Arrascaeta foram a campo após desfalcarem o time na final da Taça Guanabara por desgaste físico, mas a formação ideal de Jorge Jesus não tinha Rodrigo Caio e Bruno Henrique, lesionados.

Pedro foi o escolhido para o comando do ataque, enquanto Léo Pereira ocupou o lugar na zaga. Desta forma, a postura agressiva, com marcação alta, foi a adotada no início, mas logo teria que sofrer um ajuste.

O Flamengo não demorou a abrir o placar. Segovia errou recuo para o goleiro, que tentou espalmar e desviou a bola para o travessão. No rebote, Gabigol só empurrou para a rede, livre, aos 18 minutos.

Passaram-se cinco minutos e o lance capital ocorreu. Arão dividiu bola no alto com Caicedo. O equatoriano levou uma pesada no peito, o árbitro assinalou falta com cartão amarelo, mas voltou atrás depois do chamado do VAR e expulsou o volante rubro-negro, que deixou o campo chorando.

A partir de então, o Flamengo que todos admirararam desde o ano passado ganhou nova versão. Com um a menos desde metade do primeiro tempo, o time se compactou na defesa e tentou sair em velocidade. Quase conseguiu fazer o segundo gol, com Gabigol, em jogada individual.

A estratégia defensiva deu certo. Com até cinco jogadores na linha mais próxima do gol, o Flamengo evitava as jogadas de velocidade do Del Valle e anulava a superioridade numérica. Só não conseguia controlar o jogo, ficar com a bola. Mesmo assim, terminou o primeiro tempo com cinco chutes a gol contra apenas um dos equatorianos.

Com gás recuperado para a etapa final, e ainda mais apoio da torcida, que entrou no jogo de vez, o Flamengo não se encurralou tanto. Tentou voltar a pressionar a defesa adversária, e alternou os movimentos com a compactação que havia feito sucesso.

A senha estava no posicionamento de Gabigol. Recuando até a linha do meio-campo, o atacante repetiu a arrancada em que quase ampliou o placar, mas desta vez avançou pela direita e tocou para Gerson chegar de trás e fazer o segundo do Flamengo, aos 17 minutos.

Mais tranquilo, o Flamengo soube administrar o resultado e o gás. Rodou mais a bola, usou da experiência para forçar a expulsão de Cabeza por falta dura, com auxílio do árbitro de vídeo, e ainda sacramentou o resultado com Gerson. Em contra-ataque iniciado por Michael, Gabigol serviu Vitinho, que tocou para Gerson dar números finais à partida.

Com informações do Extra

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