RIO DE JANEIRO (RJ) – O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro convocou o senador Flávio Bolsonaro (PL) a ser testemunha na disputa judicial pela posse de uma mansão em Angra dos Reis. A casa, que conta com 11 suítes, praia privativa, cachoeira, piscina, entre outros luxos, é avaliada no valor de R$ 10 milhões e foi vendida em 2020 para a empresa Sport 70.
Uma decisão liminar transferiu os direitos do local ao advogado Willer Tomaz, amigo de Flávio e que tentava comprar o espaço há dois anos, mesma época em que foi adquirido pela empresa, que pertence ao jogador de futebol Richarlison.
O interesse de Flávio Bolsonaro na mansão começou ainda em 2020, antes mesmo de Willer entrar na justiça pelo imóvel. Na época, a casa ainda pertencia ao seu antigo dono, o empresário Antônio Marcos Pereira Silva, que acabou a vendendo para a empresa de Richarlison.
Em meio a batalhas judiciais, Willer Tomaz participou de momentos dramáticos, como uma mulher grávida sendo expulsa da casa durante a noite e uma senhora de 78 anos ter sigo enganada na hora de assinar um documento.
Sobre o caso, Flávio Bolsonaro afirma que não tem relação com a mansão ou com qualquer parte do processo envolvendo o amigo Willer Tomaz, apontando que mantém apenas um vínculo de amizade com o advogado.
O advogado Willer Tomaz afirmou que gastou cerca de R$ 5 milhões nos últimos anos para regularizar a situação do terreno e negou que conheceu o imóvel por meio de Flávio.
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