Manaus – O fotógrafo carioca Wigder Frota, residente em Nova York, dos Estados Unidos da América, desde os anos 1980, relembrou o atentado às Torres Gêmeas, que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001.
Wigder, que sempre está presente em festas populares, como o Carnaval e o Festival Folclórico de Parintins, testemunhou cenas de choros e lamentos durante o atentado. O fotógrafo relata que o céu estava azul quando os aviões se chocaram com as torres.
“São os registros mais tristes que fiz em minha carreira como fotógrafo. Lembro de tudo, como se fosse ontem: A manhã linda de céu azulado, a queda das torres, os gritos, o choro, o pânico, o cheiro de morte que dominou a cidade nos dias seguintes, o medo, a depressão”, relembra.
Em contrapartida, o fotógrafo relembrou a “coragem, solidariedade e união de todo o povo de Nova York”. Wigder conclui dizendo que não esquecer o ocorrido e que “está tatuada na sua história”.
Ataque
Na manhã do dia 11 de setembro dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Eles colidiram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, em Nova York
O choque matou todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos.
O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington.
O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
O grupo terrorista al-Qaeda, liderado Osama Bin Laden, foi apontado como mandante do atentado.
Aproximadamente 3 mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países.
Foto: Reprodução/Facebook
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