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Frio e calculista: Conheça o chefe de facção que usava dinamite para explodir rivais

Traficante tinha prazer por "explodir" seus inimigos que ousassem desafiá-lo
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(Foto: Reprodução)

Brasil – Com uma trajetória tão marcante quanto violenta, Robson André da Silva, conhecido como Robinho Pinga, era um dos líderes mais famosos da facção Terceiro Comando Puro (TCP). Ele esteve no Distrito Federal para adquirir identidades falsas e tinha uma preferência por armas e explosivos de alto poder destrutivo, como dinamites, granadas e minas terrestres. O traficante tinha prazer por “explodir” seus inimigos que ousassem desafiá-lo.

Relatórios de inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), datados de 2003, revelaram que Robson André, usou uma identidade falsa obtida no DF para abrir uma mineradora em Almenara, Minas Gerais.

No entanto, apesar de possuir toda a documentação, a mineradora existia apenas no papel e servia como fachada para a compra de explosivos, que ele utilizava para invadir e conquistar territórios, além de se proteger de traficantes rivais.

Robinho Pinga era considerado pela polícia o principal fornecedor de armas e drogas para o tráfico no Rio de Janeiro. Ele também fazia negócios com traficantes de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Robinho liderava o tráfico de drogas e armas nas favelas da Coreia, Rebu e Sapo, na zona oeste do Rio.

Em abril de 2004, a polícia descobriu um paiol em uma das favelas sob seu controle, contendo oito minas terrestres, 161 granadas e cerca de 30 mil munições. Esse material havia sido desviado de quartéis das Forças Armadas.

O líder da facção do TCP foi capturado em dezembro de 2005, no interior de São Paulo. Policiais civis paulistas interceptaram o carro em que ele viajava com sua companheira e dois filhos. Sem alternativas, Robinho Pinga não resistiu. Ele foi preso enquanto tentava se mudar novamente, desta vez para Vitória, no Espírito Santo.

Robinho Pinga morreu dois anos depois, em dezembro de 2007, vítima de um aneurisma cerebral. O criminoso estava preso desde janeiro daquele ano na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Um mês antes de sua morte, ele foi transferido para o Hospital Central Penal em Gericinó. Seu estado de saúde piorou, e ele foi internado no Souza Aguiar em coma profundo.

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