Brasil – O Senado Federal aprovou na semana passada o Orçamento para 2024 no valor de R$ 5,5 trilhões e com isso, o Fundo Eleitoral também foi aprovado com um valor de mais de R$ 4,9 bilhões para as campanhas de 2024.
O Fundo Eleitoral, ou Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), foi criado em 2017, após a proibição de doações de pessoas jurídicas para campanhas eleitorais, estabelecida por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O “fundão”, como é mais conhecido, é uma das principais fontes de receita para os partidos realizarem as campanhas eleitorais dos candidatos no pleito.
Contrário a proposta
Na ocasião da votação, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) foi contrário ao valor do fundo, alegando que as eleições do próximo ano serão municipais e apenas três cargos estão na disputa: prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, o que poderia reduzir o volume de gastos com o dinheiro do contribuinte.
“Hoje vamos defender aqui que façamos exatamente o que o governo queria desde o início, que é reduzir para menos de 1 bilhão, cerca de 900 milhões de reais porque, nesse momento, mais do que nunca, vivemos uma irresponsabilidade nos gastos públicos, no meu modo de entender. Respeito quem pensa diferente. O governo não faz o dever de casa. Muito pelo contrário, o exemplo tem que vir de cima, e ele dá péssimos exemplos com gastos”, argumentou Girão.
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