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Gêmeas siamesas são separadas após cirurgia de 12 horas

Meninas nasceram unidas pela cabeça e se recuperam da longa cirurgia; após a operação, as irmãs de um ano puderam se olhar pela primeira vez
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Gêmeas siamesas, unidas pela cabeça, se olham pela primeira vez após cirurgia de 12 horas Soroka Medical Center via Reuters

Gêmeas israelenses de um ano, que nasceram unidas pela cabeça, foram separadas após uma cirurgia rara e complicada que durou 12 horas. As irmãs, cujos nomes não foram fornecidos, foram submetidas a uma operação no Soroka Medical Center, na cidade de Berseba, em Israel, na última semana.

O procedimento foi considerado extremamente raro, disse o hospital em um comunicado neste domingo (5) após meses de preparação. Após a operação, as gêmeas se olharam pela primeira vez desde que nasceram, em agosto do ano passado.

“Esta é uma operação rara e complexa realizada até agora no mundo apenas cerca de 20 vezes e, pela primeira vez, em Israel”, disse Mickey Gideon, diretor de neurocirurgia pediátrica do Soroka Medical Center, em um comunicado.

Gideon disse que o sucesso da operação reforçou “a missão que nos tornou médicos”. Mas advertiu que “os próximos dias serão críticos no processo de recuperação das gêmeas”. Dezenas de funcionários cuidaram das gêmeas e os prepararam para a cirurgia, disse o hospital.

O caminho para a operação
O longo caminho para a operação começou há vários meses quando expansores de pele e tecido foram introduzidos sob o couro cabeludo das meninas com o intuito de esticar a pele e permitir que o cirurgião fechasse o couro cabeludo após a separação.

A cirurgia foi planejada com modelos 3D e tecnologia de realidade virtual. O processo que levou meses envolveu um total de 50 funcionários do hospital.

Gêmeos siameses ocorrem uma vez a cada 200 mil nascidos vivos, de acordo com a Universidade de Minnesota. Eles são sempre idênticos e a maioria são mulheres.

É especialmente raro que gêmeos se unam pela cabeça. No ano passado, meninas gêmeas que também foram unidas na cabeça foram separadas em um hospital no Vaticano.

Com informações do CNN Brasil

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