Manaus – A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) continua gerando um grande impacto várias pessoas ao redor do mundo. Nesta quarta-feira (24) o Brasil registrou mais de 3 mil mortes e totalizou a marca de 300 mil vidas ceifadas em decorrência do vírus.
Nessa mesma data, há um ano atrás, o Amazonas registrava a primeira morte por Covid-19. O empresário Geraldo Sávio da Silva, 50, natural de Oriximiná (PA) e residente em Parintins, distante a 39 quilômetros de Manaus, veio a óbito e deixou vários corações cheios de saudade.
Apesar da tristeza, familiares e amigos de Geraldo Sávio se reuniram no píer do Balneário Cantagalo, em Parintins, para fazer uma homenagem a ele. Tatyana Vieira da Silva, 38, esposa do empresário, lançou as cinzas do marido nas águas do Lago Macurany.
As cinzas foram colocadas em uma embalagem de vidro com rótulo em tons azuis com o nome do comerciante, fotografias dele em vida, várias iscas artificiais de pesca, um boné e outros pertences de Geraldo que ao final foram sorteados.
Depois de colocar a caixa em uma mesa, Tatyana desabou em lágrimas sendo amparadas por familiares e amigos. Ele era amante de pesca esportiva e sócio do Boi Caprichoso.
Balões brancos com fotografias de Geraldo Sávio foram soltas pelos presentes, boa parte trajando camiseta de manga longa de malha, cuja estampa era o torneio de pesca.
O empresário testou positivo para Covid-19 após retornar de uma viagem. Ele foi internado no Hospital Jofre Cohen, em Parintins, mas precisou ser levado até uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Delphina Aziz, na capital amazonense.
Geraldo Sávio não resistiu às complicações causadas pela doença e morreu em Manaus, ligando o alerta vermelho no Governo do Amazonas.
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Foto: Divulgação; Eduardo Gomes/CNA7
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