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O jovem Gustavo Santos, 12, morreu na noite desta segunda-feira (18) no Hospital Joãozinho, Zona Leste de Manaus. A informação foi divulgada pelos familiares do garoto.
Gustavo foi vítima de um intenso tiroteio na rua 21 de Julho, bairro Compensa, Zona Oeste da capital, no dia 12 de maio. A família informou que ele saiu para comprar um churrasco quando foi atingido por homens até o momento não identificados.
Ele recebeu os primeiros socorros no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, logo depois foi entubado e transferido para o Hospital Joãozinho. Gustavo passou por um procedimento cirúrgico para retirar a bala de sua cabeça e ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
Negligência
No entanto, a família acusa a unidade hospitalar de negligência. A médica responsável pelo garoto, identificada apenas como Deise, informou que ele sofreu morte cerebral e iria desligar os aparelhos. Os familiares de Gustavo rebateram a decisão e a médica manteve os aparelhos desligados.
“Eles falaram que fizerem um teste e informaram que meu filho teve morte cerebral, mas ele iriam fazer um novo teste. Agora de tarde ligaram para o pai do meu filho e pediram para levar os documentos. O Gustavo passou pelo segundo teste e foi apontado morte cerebral e fizeram um pequeno teste de Covid-19, que deu positivo. Ela informou que ia desligar o aparelho sem a minha permissão”, disse a mãe de Gustavo.
A mãe do garoto informou que a médica fez pouco caso e não deu mais informações sobre o laudo. Eles alegam que precisam pedir permissão dos pais para desligar o aparelho.
O clima ficou tenso na entrada da unidade hospitalar e a polícia foi acionada para conter os ânimos.
Resposta
O Portal Tucumã entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (Susam) para falar a respeito do caso. Até o fechamento dessa reportagem, não responderam nossa solicitação, mas o espaço fica aberto para esclarecimentos.
Por João Paulo Castro com informações de Davi Souza